Uma das fórmulas do
sucesso da Marvel eram eletrizantes edições anuais com mais páginas e encontros
de heróis e vilões. Um bom exemplo disso é a edição anual do Homem Aranha de
1964, publicada diversas vezes aqui no Brasil.
Essa HQ reúne o
melhor da dupla Lee Ditko.
Na história, o Dr Octupous
sequestra Betty Brant e a tia May e exige que o aracnídeo siga pistas para
libertá-las. E cada pista está com um vilão.
Poucas vezes o texto
descontraído de Lee se adaptou tão bem a um personagem e a narrativa gráfica de
Ditko foi tão revolucionária. A ação ocorre em quadrinhos pequeno, apertados,
que eclodem em Splash Pages grandiosas, uma para cada vilão. Na década de 90
houve uma banalização das Splash. Está história é um exemplo perfeito de como
elas devem ser usadas e como elas podem valorizar a narrativa.
Por outro lado, o
texto de Lee valoriza o humor e a ironia, como a tia may encantada com o Dr Ocpotus
e não percebendo o que está acontecendo.
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