terça-feira, setembro 13, 2022

Dylan Dog – O ladrão de ideias

 


Dylan Dog está num barco no rio Tâmisa com sua namorada quando a embarcação é atacada por um monstro marinho. Pouco depois, uma nave alienígena atinge o Big Bem e solta flores. Medusas se espalham por Londres transformando as pessoas em zumbis assassinos teleguiados.

Essa é a trama de “O ladrão de ideias”, volume 17 de Dylan Dog da Mhytos. Uma história repleta de referências a filmes e obras de terror e ficção científica e que parece ser composta apenas de eventos isolados.

O desenho lembra muito Milo Manara. 


Mas, por trás de tudo isso, há dois homens de preto (cujos nomes, Philips e Dickson, são referência ao escritor Philip K. Dick) que parecem ter roubado uma pasta, o que teria provocado a sequência de fatos insólitos.

A Bonnelli parece escolher apenas os melhores roteiristas da casa para escrever as histórias do detetive do pesadelo e Giancarlo Marzano não é excessão. Sua trama, muito bem bolada, merece figurar entre as melhores histórias do personagem.

O ladrão de ideias é o tipo de HQ que chegamos no final e percebemos que nada era o que achávamos e temos que ler de novo para finalmente entender o que realmente estava acontecendo.

Coisas estranhas começam a acontecer em Londres. 


Os desenhos de Ugolino Cossu são um acréscimo muito bem vindo a essa HQ memorável. Com um traço que lembra muito Milo Manara (embora sem o mesmo nível de detalhamento), Cossu consegue ir do terror à ficção científica com facilidade. Além disso, sua narrativa visual é facilmente compreensível, o que ajuda muito o roteiro.

Em tempo: essa é uma das melhores capas que já vi desse título.

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