Um sopro de eternidade,
volume 65 da coleção Perry Rhodan, é uma sequência direta do volume A prisão do
tempo, no qual alguns dos homens de Rhodan ficam presos na dimensão dos invisíveis.
Também escrito por
Clark Darlton, Um sopro de eternidade mostra o administrador do Império Solar
resgatando seus homens. Para isso ele manda que seja construído um aparelho
capaz de abrir um portal grande o bastante para passar uma nave.
É um livro empolgante,
muito bem escrito, de ação e suspense do início ao fim: os terranos chegam,
resgatam os homens, mas quando vão escapar de volta pelo portal, são atacados
por centenas de pequenas naves, que impedem o retorno. Pior: aos poucos, os
terranos começam a se adaptar ao tempo daquela dimensão, o que pode ter uma
consequência terrível. Horas passadas nesse ritmo de tempo pode significar décadas
no nosso universo.
Quando Gucky é feito
prisioneiro pelos invisíveis, o nível de tensão do livro aumenta ainda mais. Ele
escapa, mas numa sequência fantástica, quase que metafísica, que envolve viagem
no tempo.
Tudo isso misturado com
uma dose de especulação científica: o que acontece quando se ultrapassa a
velocidade da luz? Ou qual a consequência de uma explosão atômica contra uma
muralha temporal?
Darlton estabelece mais
um nível de suspense quando brinca com as expectativas do leitor sobre quem
seriam os senhores daquela dimensão. Primeiro são apresentados seres esféricos,
com vários tentáculos, mas logo se descobre que são robôs.
Depois aparece um
caranguejo-abelha, mas logo descobrimos que ele é só um lacaio dos verdadeiros
senhores daquela dimensão: os druffs. A aparência desses ficará para outro
volume.
Eis um livro empolga até
mesmo quem não é fã da série.
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