A terceira temporada de Stranger Things é a melhor
até agora.
Na história, os russos tentam abrir um portal para
o mundo invertido e descobrem que Hawkins é o local ideal para isso. Para
camuflar suas atividades, ironia das ironias, os comunistas abrem um shopping
na cidade!
Sim, é mirabolante, mas não mais que as temporadas
anteriores. Além disso, o ritmo narrativo, os personagens carismáticos e um bom
equílbrio entre ação, humor e drama dão verossimilhança ao conjunto – lições bem
aprendidas de mestres como Steven Spielberg e Stephn King.
Talvez o mais interessante desta temporada é que
desta vez há dois perigos simultâneos: de um lado os russos abrindo o portal,
do outro o devorador de mentes, que começa a controlar cidadãos de Hawkins –
lembrando muito o clássico Vampiros de almas, filme de 1956, de Don Siegel. É
um roteiro com dois McGuffin, o que funciona muito bem em um seriado.
Outro aspecto interessante é o fato grupo de
personagens se dividir em três, cada um envolvido com um dos perigos e sem ter
conhecimento dos outros.
Destaque para o trio Dustin, Steve e Robin. Steve,
que era apenas um playboy no começo, vinha crescendo na série desde a segunda
temporada, mas nessa torna-se uma atração por si só e sua dinâmica com Robin
(os dois trabalham na sorveteria do shopping) nos traz alguns dos melhores
momentos.
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