Publicado no início dos anos 1980, Esquadrão Atari mostrou a sintonia perfeita entre o roteirista Gerry Conway e o desenhista José Luís Garcia-Lopez naquela que seria uma história mais celebradas da década.
O primeiro número é um exemplo perfeito de construção
narrativa.
A história inicia com uma sequência impressionante de ação
protagonizada pelos mercenários Dart e Blackjack. Os dois mercenários tinham
ido cobrar o general Ki os serviços prestados e, ao descobrirem que não irão
receber, transformam o bar no Planeta das Rocas numa praça de guerra. A página
dupla, com os dois em luta corporal enquanto, em primeiro plano, uma mão aponta
para eles uma arma futurista, é impressionante. Garcia-Lopez dá um show com sua
narrativa visual inovadora e seus personagens que constantemente saem para fora
do quadro.
A história inicia com uma sequência impressionante.
Logo depois, o general Ki foge se encontra com um ser
misterioso, que o recrimina por ter deixado Dart escapar e o joga num rio de
ácido. Em seguida, pega uma pedra preciosa e mostra para seu ajudante: “Veja,
Karg, um dos pequenos tesouros do planeta das rocas. Belíssimo, não? Mas como
tudo que é belo... também é frágil! (e destrói a pedra com as próprias mãos) eu
quero a jovem dar! Custe o que custar, ela e sua família devem ser destruídas!”.
A história pula para o planeta ovóide, onde dois malandros
aprisionam um dos habitantes locais, um bebê de uma raça que se transforma em
montanhas ao envelhecer.
Novo pulo, agora para a Nova terra, onde o jovem tormenta
está sendo testado num labirinto enquanto é perseguido por um robô. Outra
sequência impressionante: a narrativa pula de uma página para outra e volta,
desafiando o leitor a acompanhar o jovem enquanto ele se teleporta para a parte
traseira do robô.
Novo corte, agora para Lua Alfa, onde Paco Rato comete mais
um de seus roubos e, no final, decide ir para Nova Terra.
A primeira aparição de Tormenta é um exemplo perfeito de narrativa visual.
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