Capitão América é, certamente um dos melhores personagens da Marvel. É o personagem ideal para histórias repletas de ação. poucas vezes essas características foram bem aproveitadas depois da fase Stan Lee – Jack Kirby.
Uma das vezes em que foram produzidas histórias realmente memoráveis com o personagem sem desvirtuá-lo foi em 2009, quando a dupla Mark Waid e Ron Garney assumiram o título.
Na sequência anterior, o Capitão América começa a morrer graças ao soro do supersoldado, que se transforma em um veneno em seu sangue.
Waid assume no meio dessa trama melodramática e aproveita o gancho para fazer uma história na qual os Vingadores enfrentam um grupo de terroristas que sequestra do presidente dos EUA e exige a presença do sentinela da liberdade. Como ele está desaparecido e aparentemente morto, a equipe terá que resolver o problema sozinho. A trama é principalmente uma desculpa para explorar a importância do personagem e a forma como ele inspira outros heróis muito mais poderosos que ele. O capitão é visto aqui como um líder nato.
Terminado esse prelúdio, Waid simplesmente traz o herói de volta numa trama digna dos melhores filmes de ação.
O Capitão precisa se aliar ao seu maior inimigo. |
Na história, o capitão precisa se aliar ao Caveira Vermelha, seu maior inimigo, para impedir que a realidade seja reconfigurada por Hitler, que está preso dentro do cubo cósmico e passou a controlá-lo. Para ajudá-los ressurge uma personagem do passado do herói: a agente Sharon Carter, que todos achavam ter sido morta.
É Sharon que revela ao capitão que ele foi salvo da morte por seu maior inimigo para fazer aquilo para o qual foi criado: matar Hitler.
É impressionante como a trama consegue unir ação desenfreada com uma trama muito bem elaborada e cheia de reviravolta como só os melhores escritores conseguem produzir.
As cenas de ação são empolgantes. |
Por outro lado, Rona Garney não decepciona. Ele sabe criar cenas de ação e principalmente sequências que mostram o personagem em toda a sua grandiosidade.
Essa trama foi publicada em Captain América 444 até 448, sendo reunida no Brasil no álbum Operação renascimento, da editora Panini.
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