No Livro A história secreta da criatividade, Kevin Ashton defende que as parcerias criativas que dão certo são de pessoas completamente diferentes uma da outra.
Erasmo e Roberto Carlos parece um desses exemplos. Aparentemente os dois eram muito diferentes. Erasmo era do rock. Roberto, embora tivesse sido vendido como o Elvis brasileiro, na verdade queria ser cantor de bossa nova. Erasmo fazia músicas inquietantes, com fortes conteúdos sociais e filosóficos. Roberto preferia as românticas ou espirituais. Também nas opiniões políticas, ao que se sabe, os dois discordavam.
Mas a mistura dessas duas pessoas tão diferentes nos deu alguns dos melhores momentos da música brasileira da década de 1970.
Hoje partiu o roqueiro da dupla. Um dia triste para a música, mas com certeza ele vai embalar muitas festas no céu.
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