Eu fiz o roteiro de Matinta
a pedido do amigo de longa data Franco de Rosa, que queria desenhar uma
história sobre mitos amazônicos.
A história é centrada num
turista do sudeste, que, em visita à Amazônia, não respeita a mata e seus
entes, em especial a Matinta.
Há um aspecto interessante
nessa história: ela dividida em dois fluxos temporais. À esquerda vemos o tempo
presente, com o personagem perdido na mata, nos quadros à direita temos cenas
de flash back, com o personagem debochando do guia, que avisa sobre a importância
de respeitar a mata. Para diferenciar um do outro, o arte-finalista Bira Dantas
colocou essas imagens do passado em tons de cinza.
O resultado, mais do que uma
HQ, é um quebra-cabeça na qual o leitor precisa colocar os quadros mentalmente
os quadros em ordem cronológica para entender a história.
Essa HQ será publicada em
breve na revista Calafrio.
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