Uma das características que faziam de X-men de Chris Claremont e John Byrne uma série tão boa é que havia uma integração perfeita entre ação e profundidade psicológica. Ótimo exemplo disso é a história Guerra Psíquica, publicada em The Uncanny X-men 117.
Na história, o professor Xavier se lembra de quando encontrou pela primeira vez um mutante maligno, o que fez com que ele criasse os X-men. Isso aconteceu quando ele visitava a cidade do Cairo e foi roubado pela pequena Ororo que depois seria recrutada pelo próprio Xavier e se tornaria a heroína Tempestade. Ao paralisar a pequena ladra, Xavier foi atingido por um raio psíquico. Ao adentrar num restaurante próximo, ele encontra encontra a fonte do ataque: um chefe mafioso local que usa seus poderes psíquicos para dominar o crime no cairo.
Os dois começam um duelo. O curioso dessa história é que é um conflito mental, afinal, são dois telepatas lutando. Claremont arranja uma maneira de mostrar isso visualmente, como uma batalha (afinal, X-men é uma revista em quadrinhos, um meio essencialmente visual!). É uma solução engenhosa para um roteiro pouco convencional.
No Brasil essa história foi publicada primeiro pela RGE, no Almanaque do Hulk 8. Depois pela Abril, em Superaventuras Marvel 63. A mais recente publicação foi no álbum Magneto Triunfa, da Panini.
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