O desenho
animado Os impossíveis, lançado pela Hanna Barbera em 1966, unia dois temas
muito populares na década de 1960: as bandas de rock e os super-heróis.
Os
protagonistas são um grupo de rock (no qual, curiosamente, todos parecem tocar
guitarra) baseado nitidamente nos Beatles com seus penteados diferentes. Quando
ocorre uma ameaça, eles se transformam em heróis com poderes extraordinários.
Os personagem
eram: Coil o Homem-Mola, um baixinho e gordinho que esticava braços e
pernas; o Multi-homem, capaz de criar diversas versões de si mesmo e
Homem-fluído, capaz de se transformar em água. Curiosamente, este último usava
uma máscara de mergulho, que deveria ser totalmente inútil, já que ele mesmo
era a água. O grupo era comandado pelo Big D.
Havia um certo padrão nas
histórias: geralmente começavam com Os impossíveis fazendo um show, ocorria
algum tipo de crime, o grupo era acionado por um visor na guitarra do
Homem-mola, Big D indicava quem era o vilão e chamava o grupo à ação.
Os vilões eram uma atração
à parte. O Boneco de Papel era um homem feito de papel, que conseguia, por
exemplo, entrar em cofres e outros locais fechados. O Bolha era um homem com um
arma de bolhas, nas quais aprisionava suas vítimas.
O texto era repleto de
trocadilhos e rimas, a começar pela abertura, com o narrador apresentando os
personagens: “Homem-mola - Prepara as teias quando as coisas estão feias.
Homem-fluido – fica no lugar quando a briga é de amargar. Homem-multiplo – rei
da multiplicação e nos bandidos faz a confusão”.
Durante os episódios,
sempre alguém dizia que o que estava acontecendo era impossível, geralmente
após a atuação dos heróis. Mas em alguns casos a frase não tinha nada a ver com
os poderes dos personagens, como quando a garota escolhida “A broto do ano” diz
que achava que era impossível ganhar o concurso.
O desenho teve duas
temporadas e 37 episódios.
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