No número 79 da série Perry Rhodan, Rhodan, Atlan, Bell e o mutante Fellmer Lloyd tinham escapado por pouco do inferno atômico em Fera Cinzenta apenas para caírem nas mãos dos arcônidas. Se isso já não fosse ruim o suficiente, eles acabam sendo aprisionados por uma nave druff e levados para uma base na dimensão desses seres temporais.
Na
terra, todos acreditam que o administrador do Império Solar está morto, o que
gera uma crise tremenda, incluindo uma tentativa do filho de Rhodan, Thomas
Cardif, de tomar o poder.
O
volume é dividido em duas narrativas: de um lado o general Deringhouse
tentando, a todo custo, seguir uma pista segundo a qual o amigo ainda estaria
vivo; do outro, Rhodan tentando a todo custo escapar da sua prisão na caverna
dos druufs.
A capa alemã: Johnny Buck não conseguia acertar o visual dos druufs. |
Depois
do empolgante volume 79, um dos melhores desse ciclo, esse número 80 parece
arrastado.
Kurt
Mahr, o autor, segura sua onda, e não passa páginas e páginas descrevendo
detalhes técnicos ou teorias pseudo-científicas. Ele tem também alguns bons
momentos descritivos, com frases como “Era um mundo de fadas, maravilhoso de
ser contemplado, mas venenoso como um cálice de cicuta”.
O
problema está na história em si. Há pouca trama para um volume de 169 páginas. E
Mahr nunca foi um expert em aprofundamento de personagens, de modo que ele se
sai mal quando a trama é lenta.
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