O site Universo HQ publicou uma matéria sobre blog Baú da Grafipar e ainda colocou em destaque na página inicial. Muito obrigado. Coloco abaixo o texto completo:
Baú da Grafipar: blog relembra a editora
Por Marcus Ramone (31/07/06)
Atenção, veteranos leitores de quadrinhos! É hora de reviver os bons momentos de uma inesquecível editora e de suas publicações marcantes. No último dia 30 de julho, o blog Baú da Grafipar estreou na grande rede, registrando fatos históricos e resgatando imagens e lembranças de uma das mais importantes editoras do Brasil, que imortalizou artistas como Mozart Couto, Watson Portela e outros grandes nomes dos quadrinhos nacionais. O blog foi criado pelo professor e escritor amapaense Ivan Carlo, também conhecido como Gian Danton. Sem dúvida, uma bela iniciativa que agradará em cheio aos saudosistas, mas que também aguçará a curiosidade das novas gerações sobre um importante pedaço da história dos quadrinhos brasileiros.
segunda-feira, julho 31, 2006
Confira no blog do Walter Júnior quais são os políticos amapaenses sob suspeita de envolvimento com a máfia dos sanguessugas e o que pesa contra eles.
domingo, julho 30, 2006
Zé Ramalho estava lendo uma revista do Hulk quando viu uma citação do poeta Yeats e resolveu plagiar. Confira a história no blog do Universo HQ.
No mesmo blog, uma notícia triste: morreu Joseph Luyten, importante pesquisador da literatura de cordel. Ele é esposo da Sônia Luyten, autora do livro O que é história em quadrinhos, da coleção primeiros passos. Eu o conheci em Manaus, durante o Congresso Intercom de ciências da Comunicação. Ele me pareceu muito simpático e chegou até mesmo a elogiar a revista Manticore, que eu tinha acabado de lançar com o pessoal de Curitiba. Uma grande perda.
No mesmo blog, uma notícia triste: morreu Joseph Luyten, importante pesquisador da literatura de cordel. Ele é esposo da Sônia Luyten, autora do livro O que é história em quadrinhos, da coleção primeiros passos. Eu o conheci em Manaus, durante o Congresso Intercom de ciências da Comunicação. Ele me pareceu muito simpático e chegou até mesmo a elogiar a revista Manticore, que eu tinha acabado de lançar com o pessoal de Curitiba. Uma grande perda.
Ontem fomos assistir Piratas do Caribe. Poderia ser um filme excelente, graças à atuação memorável de Johnny Depp, mas acabou se tornando mediano por causa da insistência em manter um ritmo acelarado o tempo todo. A partir de certo momento, o filme é só ação. Não há um equilíbrio entre momentos introspectivos e ação, como ocorre em Superman. E a cena da roda, da qual tanto se falou, é totalmente irrelevante para a história.
Blog em homenagem à grafipar
A primeira vez em que percebi que o quadrinho nacional tinha qualidade para competir com a produção de qualquer país foi quando vi uma revista da Grafipar. Para homenagear essa editora, eu e o Leonardo Santana montamos o blog Baú da Grafipar, que tem como objetivo reunir curiosidades, quadrinhos, capas e entrevistas com artistas que trabalharam para a editora. O endereço é: http://grafipar.blogspot.com/
sábado, julho 29, 2006
Uma música de Zé Geraldo, que expressa bem o momento em que vivemos, de guerra e escândalos de corrupção, inclusive entre aqueles políticos que se diziam donos da honestidade:
Milho aos Pombos
Zé Geraldo
Enquanto esses comandantes loucos
ficam por aí queimando pestanas
organizando suas batalhas
Os guerrilheiros nas alcovas
preparando na surdina
suas bombas e suas mortalhas
A cada conflito mais escombros
Isso tudo acontecendoe eu aqui na praça
dando milho aos pombos
Entra ano, sai ano, cada vez
fica mais difícil o pão, o arroz,
o feijão, o aluguel
Uma nova corrida do ouro
o homem comprando da sociedade o seu papel
Quando mais alto o cargo maior o rombo
Isso tudo acontecendo
e eu aqui na praça
dando milho aos pombos
Eu dando milho aos pombos
no frio desse chão
Eu sei tanto quanto eles
se bater asas mais alto
voam como gavião
Tiro ao homemTiro ao pombo
Quanto mais alto voam
maior o tombo
Eu já nem sei o que mata mais
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Se chega alguém querendo consertar
vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra
Todo mundo querendo descobrir
seu ovo de Colombo
Isso tudo acontecendo
e eu aqui na praça
dando milho aos pombos
Zé Geraldo ficou famoso com a música Cidadão, sobre um operário da construção civil que não pode nem mesmo olhar o edifício que ajudou a construir (Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar...). Conheça o site do cantor.
Milho aos Pombos
Zé Geraldo
Enquanto esses comandantes loucos
ficam por aí queimando pestanas
organizando suas batalhas
Os guerrilheiros nas alcovas
preparando na surdina
suas bombas e suas mortalhas
A cada conflito mais escombros
Isso tudo acontecendoe eu aqui na praça
dando milho aos pombos
Entra ano, sai ano, cada vez
fica mais difícil o pão, o arroz,
o feijão, o aluguel
Uma nova corrida do ouro
o homem comprando da sociedade o seu papel
Quando mais alto o cargo maior o rombo
Isso tudo acontecendo
e eu aqui na praça
dando milho aos pombos
Eu dando milho aos pombos
no frio desse chão
Eu sei tanto quanto eles
se bater asas mais alto
voam como gavião
Tiro ao homemTiro ao pombo
Quanto mais alto voam
maior o tombo
Eu já nem sei o que mata mais
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Se chega alguém querendo consertar
vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra
Todo mundo querendo descobrir
seu ovo de Colombo
Isso tudo acontecendo
e eu aqui na praça
dando milho aos pombos
Zé Geraldo ficou famoso com a música Cidadão, sobre um operário da construção civil que não pode nem mesmo olhar o edifício que ajudou a construir (Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar...). Conheça o site do cantor.
sexta-feira, julho 28, 2006
Mistério dos números de Lost será revelado

Por Marcelo Hessel28/7/2006
The Lost Experience, caça ao tesouro online empreendida pela rede de televisão ABC em sites, e-mails e comerciais, foi criado como um jogo ambientado numa realidade alternativa de Lost, com outros personagens e outras situações. Aos poucos, porém, as pistas começam a se cruzar. Leia mais
Fábula
Certa vez o Rei acordou tão ocupado com seus sonhos de onipotência que se esqueceu de vestir roupa. Foi assim mesmo, nu, para a reunião com os ministros. Quando chegou, os ministros se entreolharam, mas ninguém teve coragem de dizer nada.
- E então, como estão os preparativos para minha caminhada triunfal por entre o povo? – perguntou o Rei.
Nisso um ministro se levantou:
- Vossa Majestade me desculpe, mas o Vossa Excelência não pode comparecer assim, sem roupas, entre o povo. Todos irão rir!
O Rei, sem se dignar a olhar para baixo, ficou furioso com o ministro:
- Como assim, estou sem roupa? Estou com a minha melhor roupa, trazida para mim do além-mar.
- Mas majestade, o senhor está sem roupa... – tentou argumentar o ministro, mas foi cortado pelo rei, que perguntava para os outros ministros:
- Por acaso estou sem roupa?
- Claro que não, majestade. – respondeu um ministro.
- Linda roupa, majestade. – disse outro.
- Nunca vi roupa tão esplêndida em toda a minha vida. – garantiu outro.
O Rei, com um sorriso no rosto se virou para o ministro atônito:
- Está vendo? Se estou dizendo que estou vestido é porque estou vestido. E não admito que me contradigam. Considero isso uma ofensa. Exijo que se retrate imediatamente, ou corto sua cabeça.
Dizendo isso, o Rei chamou dois guardas, que se postaram ao lado do ministro, prontos para usar suas afiadas cimitarras. O pobre homem, sem opção, ficou de joelhos e, de cabeça baixa, negou tudo que dissera antes.
O Rei, aproveitando que ele já estava numa posição conveniente, ordenou que um dos guardas lhe cortasse a cabeça.
MORAL DA HISTÓRIA: Dizer a verdade não garante a cabeça de ninguém quando se está lidando com o Rei.
Recebi de um leitor do meu livro Manual de Redação Jornalística, disponibilizado no site da Virtual Books:
Prezado Ivan Carlo
Tive o imenso prazer de me deparar com sua obra acima referenciada, que por curiosidade de leitura, baixei da internet.Tenho o hábito de ler diariamente, assuntos dos mais diversos possíveis, principalmente os que me tragam informação e conhecimento nas áreas de filosofia, psicologia, literatura brasileira e principalmente sobre assuntos jurídicos, pois sou acadêmico de direito aos 43 anos. Como disse anteriormente, por curiosidade me deparei com sua obra e hoje me dediquei à sua leitura completa. Gostei muito pois me trouxe informação e conhecimento sobre algo que eu não conhecia. Tenho certeza de que minhas leituras jornalísticas ficarão muito mais prazerozas daqui para a frente e meu aproveitamento neste tipo de leitura também será muito enriquecido.Parabéns pela obra clara, objetiva e sucinta.
Cordialmente,
Carlos Hubner
Prezado Ivan Carlo
Tive o imenso prazer de me deparar com sua obra acima referenciada, que por curiosidade de leitura, baixei da internet.Tenho o hábito de ler diariamente, assuntos dos mais diversos possíveis, principalmente os que me tragam informação e conhecimento nas áreas de filosofia, psicologia, literatura brasileira e principalmente sobre assuntos jurídicos, pois sou acadêmico de direito aos 43 anos. Como disse anteriormente, por curiosidade me deparei com sua obra e hoje me dediquei à sua leitura completa. Gostei muito pois me trouxe informação e conhecimento sobre algo que eu não conhecia. Tenho certeza de que minhas leituras jornalísticas ficarão muito mais prazerozas daqui para a frente e meu aproveitamento neste tipo de leitura também será muito enriquecido.Parabéns pela obra clara, objetiva e sucinta.
Cordialmente,
Carlos Hubner
quinta-feira, julho 27, 2006
Programação de cinema
CINE SHOPPING MACAPÁ
sala 1: PIRATAS DO CARIBE 2, sessões: 15:40 - 18:30 e 21:20H
sala 2: SUPERMAN, sessões 15:15 - 18:15 e 21:15H.
CINE SANTANA
sala 1: OS SEM FLORESTA, sessões 15:30 - 17:15 e 19H e SEPARADOS PELO CASAMENTO, sessão 21H.
sala 2: TODO MUNDO EM PÂNICO 4, sessões 16:30 - 19 - 21H.
sala 1: PIRATAS DO CARIBE 2, sessões: 15:40 - 18:30 e 21:20H
sala 2: SUPERMAN, sessões 15:15 - 18:15 e 21:15H.
CINE SANTANA
sala 1: OS SEM FLORESTA, sessões 15:30 - 17:15 e 19H e SEPARADOS PELO CASAMENTO, sessão 21H.
sala 2: TODO MUNDO EM PÂNICO 4, sessões 16:30 - 19 - 21H.
quarta-feira, julho 26, 2006
Opinião de Matt Ridley sobre o governo, publicada na última Superinteressante:
"Sempre houve governos demais em toda a história. Hoje sabemos que a prosperidade vem da livre troca de bens e idéias e da consequente invenção de novas tecnologias. Esse é o processo que nos trouxe saúde, riqueza e sabedoria numa escala sequer imaginada pelos nossos ancestrais (...) governos fracos, mas com um comércio forte e livre levaram prosperidade a todos, enquanto governos fortes só enriqueceram eles próprios e os clientes parasitas de suas burocracias com impostos altos, poucas inovações, declínio econômico e, normalmente, guerra."
Ridley é autor de livros sobre genética e comportamento humano.
"Sempre houve governos demais em toda a história. Hoje sabemos que a prosperidade vem da livre troca de bens e idéias e da consequente invenção de novas tecnologias. Esse é o processo que nos trouxe saúde, riqueza e sabedoria numa escala sequer imaginada pelos nossos ancestrais (...) governos fracos, mas com um comércio forte e livre levaram prosperidade a todos, enquanto governos fortes só enriqueceram eles próprios e os clientes parasitas de suas burocracias com impostos altos, poucas inovações, declínio econômico e, normalmente, guerra."
Ridley é autor de livros sobre genética e comportamento humano.
Opinião de Roger Schank sobre a escola, publicada na última Superinteressante:
"A escola faz mal para as crianças - as deixam tristes e, como mostram as pesquisas, não ensinam muito. (...) As ecolas são estruturadas hoje da mesma maneira que séculos atrás. Elas são uma má idéia e deveriam deixar de existir da forma como conhecemos. O governo precisa parar de pensar que sabe o que as crianças têm que saber e desistir de testá-las para ver se regurgitam o que quer que tenha sido ensinado".
Schank é psicólogo e cientista da computação e autor de mais de 20 livros sobre educação, memória e inteligência artificial:
"A escola faz mal para as crianças - as deixam tristes e, como mostram as pesquisas, não ensinam muito. (...) As ecolas são estruturadas hoje da mesma maneira que séculos atrás. Elas são uma má idéia e deveriam deixar de existir da forma como conhecemos. O governo precisa parar de pensar que sabe o que as crianças têm que saber e desistir de testá-las para ver se regurgitam o que quer que tenha sido ensinado".
Schank é psicólogo e cientista da computação e autor de mais de 20 livros sobre educação, memória e inteligência artificial:
Dia desses estava na beira rio e fui comprar batata frita para meu filho. Quando vi que o vendedor não tinha espátula ou colher e empurrava as batatas para dentro do copo de plástico com a mão, desisti. Ele me chamou e perguntou o que estava acontecendo. Expliquei que o que ele estava fazendo era uma forma certa de transmitir doenças, já que a mesma mão com a qual ele pegava nas batatas era a mão que pegava o dinheiro. "O senhor não tem dor de consciência de saber que está deixando as pessoas doentes?", perguntei. Ao que ele me respondeu: "Eu tenho consciência sim. Você que não tem religião, seu judeu!".
Infelizmente não sou judeu, mas teria muito orgulho de ser. Alguns dos meus grandes ídolos eram judeus, de Isaac Assimov a Newton, passando por Einstein, Art Spielgman (Maus), Jerry Siegel (Super-homem) e muitos outros. E tenho muitos amigos judeus. Meu filho perguntou se o vendedor era nazista. Não era, mas é surpreendente descobrir que ainda existe preconceito racial em um país como o nosso.
Quanto à falta de higiene, os órgãos públicos poderiam ser um pouco mais rigorosos na vigilância sanitária dos vendedores ambulantes da Beira-rio. Vai até uma dica: a prefeitura e o governo, em convênio com o SEBRAE poderiam ministrar um curso sobre higiene para todo mundo que quisesse trabalhar com comida na Beira-rio.
Infelizmente não sou judeu, mas teria muito orgulho de ser. Alguns dos meus grandes ídolos eram judeus, de Isaac Assimov a Newton, passando por Einstein, Art Spielgman (Maus), Jerry Siegel (Super-homem) e muitos outros. E tenho muitos amigos judeus. Meu filho perguntou se o vendedor era nazista. Não era, mas é surpreendente descobrir que ainda existe preconceito racial em um país como o nosso.
Quanto à falta de higiene, os órgãos públicos poderiam ser um pouco mais rigorosos na vigilância sanitária dos vendedores ambulantes da Beira-rio. Vai até uma dica: a prefeitura e o governo, em convênio com o SEBRAE poderiam ministrar um curso sobre higiene para todo mundo que quisesse trabalhar com comida na Beira-rio.
Programação de cinema
CINE SHOPPING MACAPÁ
sala 1: PIRATAS DO CARIBE 2
sala 2: SUPERMAN
CINE SANTANA
sala 1: OS SEM FLORESTA e SEPARADOS PELO CASAMENTO
sala 2: TODO MUNDO EM PÂNICO 4
Não recebi os horários. Vou ver se consigo e posto aqui.
sala 1: PIRATAS DO CARIBE 2
sala 2: SUPERMAN
CINE SANTANA
sala 1: OS SEM FLORESTA e SEPARADOS PELO CASAMENTO
sala 2: TODO MUNDO EM PÂNICO 4
Não recebi os horários. Vou ver se consigo e posto aqui.
terça-feira, julho 25, 2006
Rodrigo Santoro em Lost
Esse aí é o que eu chamo de um cara de sorte!! Além de já ter pego a Luana Piovani por vários anos e de ter participado do filme As Panteras - Detonando, o sujeito ainda vai fazer parte do elenco de Lost, a série nerd mais fodástica de todos os tempos!
A revista TV Guide noticiou que o brasileiro será mais um sobrevivente na terceira temporada da série. A assessoria de imprensa de Rodrigo Santoro não confirmou nada, mas os próprios produtores da série, Damon Lindelof e Carlton Cuse já contam como certa a contratação do brasileiro.
Sobre o personagem que Rodrigo Santoro interpretará, isso ainda é mistério, como tudo naquela ilha. Mas parece que ele poderá ser um dos integrantes dos "Outros". Realmente, é um cara de sorte. Depois dessa, tá provado que Rodrigo Santoro tirou a sorte grande em poder trabalhar numa das séries de maior audiência da história da televisão!
A terceira temporada de Lost começa em outubro nos EUA. E aqui no Brasil, o AXN exibe nas segundas-feiras às 21 horas os sensacionais episódios finais da segunda temporada.
Fonte: Melhores do Mundo
A revista TV Guide noticiou que o brasileiro será mais um sobrevivente na terceira temporada da série. A assessoria de imprensa de Rodrigo Santoro não confirmou nada, mas os próprios produtores da série, Damon Lindelof e Carlton Cuse já contam como certa a contratação do brasileiro.
Sobre o personagem que Rodrigo Santoro interpretará, isso ainda é mistério, como tudo naquela ilha. Mas parece que ele poderá ser um dos integrantes dos "Outros". Realmente, é um cara de sorte. Depois dessa, tá provado que Rodrigo Santoro tirou a sorte grande em poder trabalhar numa das séries de maior audiência da história da televisão!
A terceira temporada de Lost começa em outubro nos EUA. E aqui no Brasil, o AXN exibe nas segundas-feiras às 21 horas os sensacionais episódios finais da segunda temporada.
Fonte: Melhores do Mundo
Nova revista sobre super-heróis e afins
Por Marcelo Naranjo, sobre o press release (25/07/06)Chega às bancas esta semana a revista Mundo dos Super-Heróis (formato 20,2 x 26,6 cm, 84 páginas, R$ 9,90), uma publicação da Editora Europa, voltada tanto para os fanáticos por heróis dos quadrinhos, da TV e do cinema, quanto para leigos que procuram informações curiosas sobre o assunto. As reportagens são centradas sempre em fatos curiosos e engraçados sobre os personagens, com textos detalhados e muitas ilustrações e fotos. Leia mais
Yuki, de Kazuo Koike, em lançamento da Conrad
Da mente criativa de Kazuo Koike (Lobo Solitário), surge a história de Yuki, o mangá que inspirou o longa-metragem Kill Bill de Quentin Tarantino.
Yuki conta uma história de pura vingança, de uma criança que nasce com um único objetivo: vingar a morte de sua família nas mãos de um bando de foras da lei. O desejo de vingança faz parte da vida da garota desde a sua gestação, e foi passado a ela por sua mãe, que depositou na filha todas as suas esperanças de que a justiça seja feita. Leia mais
Comentário: Não sou exatamente um fã de mangás, mas gosto muito do trabalho de Kazuo Koike, provavelmente o melhor roteirista que o Japão já gestou. Pena que seja um lançamento da Conrad e, portanto, caríssimo.
Yuki conta uma história de pura vingança, de uma criança que nasce com um único objetivo: vingar a morte de sua família nas mãos de um bando de foras da lei. O desejo de vingança faz parte da vida da garota desde a sua gestação, e foi passado a ela por sua mãe, que depositou na filha todas as suas esperanças de que a justiça seja feita. Leia mais
Comentário: Não sou exatamente um fã de mangás, mas gosto muito do trabalho de Kazuo Koike, provavelmente o melhor roteirista que o Japão já gestou. Pena que seja um lançamento da Conrad e, portanto, caríssimo.
sexta-feira, julho 21, 2006
O trabalho de conclusão de curso de minha aluna Ronelli Aragão, Realidade Origami: jornalismo e realidade está on-line no site da Virtual Books. Vale a pena conferir. Ronelli discute como o jornalimo molda a realidade na qual acreditamos.
Homens do amanhã
Homens do Amanhã, de Gerard Jones (ed. Conrad) é, desde já um dos melhores livros já escritos sobre quadrinhos, mas, mais ainda, um dos mais importantes obras sobre a cultura de massa norte-americana.
O livro conta a história dos criadores do personagem Super-homem, Jerry Siegel e Joe Shuster.
O título é uma referência ao apelido do herói antes dele ser chamado de Homem de Aço, mas é também uma referência aos homens que iniciaram a indústria dos gibis. Eram todos eles, desenhistas, roteiristas e editores, judeus ou filhos de judeus que haviam emigrado para a América fugindo da perseguição na Europa. Viviam em situação miserável, num ambiente hostil de gangues e exploração e morando em casas tão precárias que a maioria das pessoas tinha que dormir nos corredores. Eles não tinham presente, por isso as mães diziam que eles eram homens do amanhã. O futuro lhes reservaria a glória.
O livro é destaque não só pela história de Jerry Siegel e Joe Shuster, mas também pela forma detalhada com que conta a história dos personagens que transformaram sonhos em um negócio lucrativo. Vale destacar também as ótimas análises do ambiente histórico em que esses fatos se deram.
Na era de ouro dos quadrinhos, início dos anos 40, a demanda por gibis era tão grande que qualquer um que apresentasse qualquer projeto, por mais maluco que fosse, era aceito. Jones conta a história de um grupo de garotos que escreveu e desenhou uma revista inteira em um final de semana, comendo ovos cozidos na banheira e bebendo leite, porque o editor precisava colocar a revista na gráfica na Segunda-feira.
Lendo Homens do amanhã descobre-se, por exemplo, que Bob Kane, o criador de Batman, dificilmente escrevia ou desenhava suas histórias. O principal roteirista era Bill Finger e os desenhistas eram uma miríade de fantasmas, alguns dos quais ficaram famosos depois. Até mesmo uma coleção de quadros de palhaços que ele gostava de exibir para as garotas em seu apartamento era obra de outro desenhista.
Os desenhistas trabalhavam como loucos e os editores ficavam ricos. Certa vez Jerry Siegel escreveu para a DC pedindo parte dos direitos autorais e o, na época contador e posteriormente sócio, Jack Liebowitz, respondeu que a empresa estava tendo prejuízo e que portanto eles não tinha direito a nada. Mas mandou um cheque de 500 dólares como demonstração de boa-vontade. Isso numa época em que só a revista do Super-homem vendia um milhão de exemplares, fora as mochilas, lancheiras e programas de rádio.
O super-herói era o mito do judeu americano: "Histórias de identidade secreta sempre obviamente encontraram eco entre os filhos de judeus imigrantes, em virtude da necessidade de máscaras; máscaras que permitiam à pessoa tornar-se americano, moderno, consumidor das coisas do mundo. Mas ao mesmo tempo, permitem fazer parte de uma sociedade antiguíssima, ser um elo de uma velha cadeia sempre estivesse no seio seguro daqueles que conheciam seu segredo". O Capitão América corporificou ainda mais esse mito: "Ele é o garoto subnutrido do gueto que adquire uma força desmedida ao agarrar as oportunidades americanas". Não é à toa que quase todos os personagens de quadrinhos se engajaram na guerra contra os nazistas, e muitos de seus criadores participaram do esforço de guerra criando quadrinhos institucionais ou propagandas. Jack Kirby, o quadrinista mais durão que já existiu, foi para o front e recebeu uma barra de chocolate, um rifle M-1 e ordens de ir lá matar Hitler.
Para eles, portanto, deve ter sido muito doloroso quando, no início dos anos 50, o psicólogo judeu Fredrick Wertham acusou os super-heróis de serem nazistas.
Wertham era influenciado pela escola de Frankfurt, em especial pelo filósofo Theodor Adorno. Adorno era um crítico ferrenho da Indústria Cultural. Dizia que a cultura transformada em produto, tinha o objetivo de despertar paixões e depois fornecer uma resolução falsa e reconfortante, que deixava o consumidor com uma sensação de bem-estar incompatível com as realidades da vida. Para Adorno, isso afastava as pessoas da verdadeira arte, individualizada, que provocava desconforto e fazia pensar.
Muitos pensadores têm destacado o fato da Escola de Frankfurt revelar uma visão elitista da cultura, mas nem o maior crítico dessa corrente poderia imaginar o que Werthan provocou, a partir das idéias de Adorno. Em várias cidades houve queimas públicas de gibis. Voluntários passavam de casa em casa, perguntando para os pais se havia quadrinhos em casa e convencendo-os da periculosidade dos mesmos. O material recolhido era colocado em um caminhão e queimado em praça pública. Depois de Werthan, só o que sobrou foram os gibis mais inocentes e foram varridos completamente das bancas qualquer quadrinhos que provocassem inquietude ou que fizessem pensar.
Quando a comissão que investigava a deliquencia juvenil foi a Nova York e Wertham foi confrontado com Bill Gaines, editor da EC Comics (talvez a melhor editora de quadrinhos de todos os tempos), sua fala revelou como era seu método científico. Ele destacou uma história chamada O Açoitamento, em que um racista reúne os amigos para matar um garoto mexicano com quem sua filha está namorando. No final da história, o homem acaba matando a filha, ao invés do garoto. Era, obviamente, uma crítica ao racismo, mas Wertham só enxergou nela racismo: "Hitler era um principiante comparado à indústria de quadrinhos. Ela ensina aos jovens o ódio racial já desde os 4 anos de idade, antes que tenham aprendido a ler".
O método hipotético-dedutivo, o mais aceito pela comunidade acadêmica, diz que o cientista deve procurar provas de que sua hipótese está errada. Uma tese só era válida se passasse no teste do falseamento. Wertham fazia o oposto. Ele escolhia detalhadamente os exemplos que confirmavam suas idéias e ignorava todo o resto.
Mas o grande vilão do livro de Gerard Jones é mesmo Jack Liebowitz. Imigrante judeu e socialista, ele chegou aos EUA fugindo da perseguição na Rússia. No novo mundo, transformou-se em contador de sindicatos, sempre de olho na utopia socialista sonhada por sua família. Na época da depressão financeira, arranjou um emprego na editora DC como contador e foi responsável pelo equilíbrio financeiro da empresa (que então publicava pornografia e tinha ligações com a máfia) no período da Lei Seca. Com o tempo foi galgando poder e se tornou responsável por garantir os direitos do Superman para a DC, deixando Jerry Siegel e Joe Shuster à míngua. Na década de 1960, os principais artistas da casa (Gardner Fox, Curt Swan, Bill Finger e outros) fizeram um movimento por direitos autorais sobre as vendas, remuneração sobre impressões, planos de saúde e aposentadoria. "Sei como se sentem. Também já fui socialista quando era jovem", disse ele, e os despachou com as mãos abanando. Ninguém consegue ser um capitalista selvagem tão bem quanto um ex-comunista...
quinta-feira, julho 20, 2006
Gostei muito do novo filme do Superman. O filme sabe dosar momentos introspectivos com ótimos momentos de ação, é muito fiel ao filme dirigido por Richard Donner e tem um roteiro enxuto, sem muito falatório, deixando que as imagens falem por si. Gosto disso. Leia uma resenha muito elogiosa no Universo HQ.
domingo, julho 16, 2006
O o programa Linha Direta da última semana foi sobre um psicopata que usa a internet para dar golpes em suas vítimas. Saiba mais no site do programa.
segunda-feira, julho 10, 2006

Comprei o disco Tropicália, de Caetano Veloso, na minha opinião o melhor disco do cantor. E, entre as músicas, a melhor do disco é No dia em que eu vi-me embora, infelizmente pouco conhecida. A letra usa vários recursos de linguagem, mas o meu predileto é a elipse. Em "minha mãe até a porta Minha irmã até a rua e até o porto meu pai", o poeta omite o verbo foi, tornando muito bonito o texto. A elipse é um recurso muito usado em quadrinhos, mas só os grandes quadrinistas sabem como se faz. Ah, também vale destacar a capa, que lembra os quadrinhos franceses.
No dia em que eu vim-me embora
(Caetano Veloso e Gilberto Gil)
Int.: No dia em que eu vim-me embora minha mãe chorava em ai
Minha irmã chorava em ui e eu nem olhava pra trás
No dia que eu vim-me embora não teve nada de mais
Mala de couro forrada com pano forte brim cáqui
Minha vó já quase morta, minha mãe até a porta
Minha irmã até a rua e até o porto meu pai
O qual não disse palavra durante todo o caminho
E quando eu me vi sozinho, vi que não entendia nada
Nem de pro que eu ia indo nem dos sonhos que eu sonhava
Senti apenas que a mala de couro que eu carregava
Embora estando forrada fedia, cheirava mal
Afora isto ia indo, atravessando, seguindo
Nem chorando nem sorrindo sozinho pra Capital
Nem chorando nem sorrindo sozinho pra Capital
Sozinho pra Capital
Sozinho pra Capital
Sozinho pra Capital...
Compre CDs de Caetano Veloso no Submarino.
sexta-feira, julho 07, 2006
A Seita dos 500
O vento uivando na janela nas noites frias de inverno conta velhas histórias. Uma delas, a mais antiga e mais secreta, é sobre a criação do mundo. Conta que Deus, no início dos tempos, colocou todas as almas à sua frente e começou a dividir funções:
- Quem quer ser advogado?
Milhões e milhões de almas deram um passo à frente.
- Médicos!
Milhões se ofereceram. E isso durou um longo tempo, ao fim do qual sobraram apenas 500 almas. O criador virou-se para seu secretário e perguntou o que faltava.
- Só quadrinistas, senhor. Ninguém se ofereceu para essa função.
Dessa forma, 500 almas receberam a incumbência de, uma vez no mundo, fazer a alegria dos garotos sardentos e das figuras esquisitas.
Assim, 500 crianças nasceram rabiscando e balbuciando histórias sem nexo. Durante muito tempo não se achou função para elas e acreditava-se mesmo que não serviam para nada. Não sabiam pescar, caçar, plantar ou carregar menires. Mas acabaram sendo aproveitados aqui e ali.
Um deles foi relativamente bem-sucedido ao convencer os outros de que os desenhos feitos nas paredes das cavernas haviam influenciado em alguma coisa na caçada do bisonte. Foi o primeiro quadrinista de sucesso, e também o primeiro mentiroso. E, embora não tenha ficado rico, comeu alguns bons nacos de carne à custa do esforço dos outros.
Depois disso os quadrinistas exerceram atividades que iam da tecelaria aos menestréis.
Mas, na verdade, só se descobriu para que serviam no final do século passado. Desde então são facilmente reconhecidos na rua ou em qualquer outro lugar pelas enormes pastas que carregam embaixo do braço, no caso dos desenhistas, ou pelos óculos dependurados no pescoço e as mãos avermelhadas, no caso dos roteiristas.
Uma das dúvidas que irá certamente assaltar o leitor é: como pode haver apenas 500 almas se já existiu e existe um número bem maior de quadrinistas? A resposta, meus senhores, é que a natureza não poderia ser mais perfeita. Na falta de material humano, ela providenciou condições especiais de reencarnação aos adeptos da nona arte. Assim, quando morrem, eles renascem imediatamente, num corpo já adulto. Isso explica, por exemplo, porque certos personagens de tiras não mudam de estilo, mesmo depois que seus desenhistas titulares falecem. Dick Tracy e Principe Valente são bons exemplos desse curioso fenômeno.
Ainda assim eram poucas as almas para muito trabalho. Assim, providenciou-se para que os quadrinistas pudessem reencarnar em vários corpos ao mesmo tempo. Essa é a razão pela qual - e aqui vai a grande revelação deste artigo - todos os desenhistas da Image têm um traço exatamente igual: é a mesma alma reencarnada em vários corpos! A dúvida é se se trata da alma do Rob Liefield ou do Jim Lee.
Mas não é só isso! O Japão, por exemplo, só foi premiado com uma única alma. É por isso que todos os mangás são iguais
Maurício de Souza é outro que reencarnou em vários corpos.
Entretanto, o exemplo mais espantoso de todos é Walt Disney. Mesmo morto, ele consegue produzir milhares de revistas mensalmente, em praticamente todos os países do Globo! Isso tanto é verdade que ele mesmo assina todas as histórias, em todas as revistas. Como permanecer céptico diante de uma prova tão irrefutável da existência das 500 almas?
Há também aqueles quadrinistas preguiçosos e rebeldes, que se recusam a seguir a lei da natureza e reencarnar em mais de um corpo. Alan Moore é um exemplo desses exclusivistas.
Mas nada pode abalar a verdade suprema a respeito das 500 almas, verdade essa que sobrevive reverenciada numa seita secreta denominada A Grande e Grandiosa Ordem dos 500 Quadrinistas, por Tutatis!
Sei que corro risco de vida ao revelar segredos de uma seita tão secreta que até hoje não se havia tido notícias sobre ela. Mas, já que vim até aqui, talvez não seja de todo mal contar um pouco sobre o ritual que a ordem realiza periodicamente. O ritual não exige muitos recursos. Basta um local afastado, papel, nanquim, uma caneta, lápis, uma máquina de escrever e amendoim torrado. Alguns adeptos menos ortodoxos preferem um computador no lugar da máquina de escrever, mas o amendoim torrado é indispensável.
É claro que uma seita que reuna apenas 500 almas não tem muitas chances de se tornar um sucesso financeiro. Mas, se até aqui conseguimos enganar milhões de garotos sardentos, fazendo-os acreditar que um sujeito pode voar apenas porque usa uma roupa espalhafatosa e veio de Kripton, então talvez seja possível convencê-los a fazer depósitos na minha conta bancária...
PROVAS DA EXISTÊNCIA DA SEITA DOS 500 QUADRINISTAS:
Algumas provas de que a seita dos 500 quadrinistas existe foram colocadas em obras importantes da cultura ocidental. Confira algumas:
As letras de Monalisa multiplicadas pelo ângulo da perspectiva do cenário do quadro é igual a 500, prova de que Leonardo da Vinci era um membro da seita.

No disco Abbey Road, o número de Beatles multiplicado pela quantidade de sapatos e pelo número de músicas é igual a 500. É por isso que Paul está descalço, para que a mensagem ficasse correta...
- Quem quer ser advogado?
Milhões e milhões de almas deram um passo à frente.
- Médicos!
Milhões se ofereceram. E isso durou um longo tempo, ao fim do qual sobraram apenas 500 almas. O criador virou-se para seu secretário e perguntou o que faltava.
- Só quadrinistas, senhor. Ninguém se ofereceu para essa função.
Dessa forma, 500 almas receberam a incumbência de, uma vez no mundo, fazer a alegria dos garotos sardentos e das figuras esquisitas.
Assim, 500 crianças nasceram rabiscando e balbuciando histórias sem nexo. Durante muito tempo não se achou função para elas e acreditava-se mesmo que não serviam para nada. Não sabiam pescar, caçar, plantar ou carregar menires. Mas acabaram sendo aproveitados aqui e ali.
Um deles foi relativamente bem-sucedido ao convencer os outros de que os desenhos feitos nas paredes das cavernas haviam influenciado em alguma coisa na caçada do bisonte. Foi o primeiro quadrinista de sucesso, e também o primeiro mentiroso. E, embora não tenha ficado rico, comeu alguns bons nacos de carne à custa do esforço dos outros.
Depois disso os quadrinistas exerceram atividades que iam da tecelaria aos menestréis.
Mas, na verdade, só se descobriu para que serviam no final do século passado. Desde então são facilmente reconhecidos na rua ou em qualquer outro lugar pelas enormes pastas que carregam embaixo do braço, no caso dos desenhistas, ou pelos óculos dependurados no pescoço e as mãos avermelhadas, no caso dos roteiristas.
Uma das dúvidas que irá certamente assaltar o leitor é: como pode haver apenas 500 almas se já existiu e existe um número bem maior de quadrinistas? A resposta, meus senhores, é que a natureza não poderia ser mais perfeita. Na falta de material humano, ela providenciou condições especiais de reencarnação aos adeptos da nona arte. Assim, quando morrem, eles renascem imediatamente, num corpo já adulto. Isso explica, por exemplo, porque certos personagens de tiras não mudam de estilo, mesmo depois que seus desenhistas titulares falecem. Dick Tracy e Principe Valente são bons exemplos desse curioso fenômeno.
Ainda assim eram poucas as almas para muito trabalho. Assim, providenciou-se para que os quadrinistas pudessem reencarnar em vários corpos ao mesmo tempo. Essa é a razão pela qual - e aqui vai a grande revelação deste artigo - todos os desenhistas da Image têm um traço exatamente igual: é a mesma alma reencarnada em vários corpos! A dúvida é se se trata da alma do Rob Liefield ou do Jim Lee.
Mas não é só isso! O Japão, por exemplo, só foi premiado com uma única alma. É por isso que todos os mangás são iguais
Maurício de Souza é outro que reencarnou em vários corpos.
Entretanto, o exemplo mais espantoso de todos é Walt Disney. Mesmo morto, ele consegue produzir milhares de revistas mensalmente, em praticamente todos os países do Globo! Isso tanto é verdade que ele mesmo assina todas as histórias, em todas as revistas. Como permanecer céptico diante de uma prova tão irrefutável da existência das 500 almas?
Há também aqueles quadrinistas preguiçosos e rebeldes, que se recusam a seguir a lei da natureza e reencarnar em mais de um corpo. Alan Moore é um exemplo desses exclusivistas.
Mas nada pode abalar a verdade suprema a respeito das 500 almas, verdade essa que sobrevive reverenciada numa seita secreta denominada A Grande e Grandiosa Ordem dos 500 Quadrinistas, por Tutatis!
Sei que corro risco de vida ao revelar segredos de uma seita tão secreta que até hoje não se havia tido notícias sobre ela. Mas, já que vim até aqui, talvez não seja de todo mal contar um pouco sobre o ritual que a ordem realiza periodicamente. O ritual não exige muitos recursos. Basta um local afastado, papel, nanquim, uma caneta, lápis, uma máquina de escrever e amendoim torrado. Alguns adeptos menos ortodoxos preferem um computador no lugar da máquina de escrever, mas o amendoim torrado é indispensável.
É claro que uma seita que reuna apenas 500 almas não tem muitas chances de se tornar um sucesso financeiro. Mas, se até aqui conseguimos enganar milhões de garotos sardentos, fazendo-os acreditar que um sujeito pode voar apenas porque usa uma roupa espalhafatosa e veio de Kripton, então talvez seja possível convencê-los a fazer depósitos na minha conta bancária...
PROVAS DA EXISTÊNCIA DA SEITA DOS 500 QUADRINISTAS:
Algumas provas de que a seita dos 500 quadrinistas existe foram colocadas em obras importantes da cultura ocidental. Confira algumas:


No disco Abbey Road, o número de Beatles multiplicado pela quantidade de sapatos e pelo número de músicas é igual a 500. É por isso que Paul está descalço, para que a mensagem ficasse correta...
quarta-feira, julho 05, 2006
Caça às baleias: uma história de horror
A captura indiscriminada de baleias com fins comerciais teve início no século XII, na área do Golfo de Biscaia, no Atlântico Norte, próximo às costas espanhola e francesa. Nos fins do século XIX, ainda com a utilização de arpões de mão, frotas comerciais de nações do hemisfério norte, como os Estados Unidos, Japão, Noruega, Inglaterra, Rússia, entre outras, já devastavam as populações de baleias que viviam nos oceanos do hemisfério sul. Leia mais
Inteligência animal
domingo, julho 02, 2006
Estávamos fazendo uma limpeza na estante das crianças e selecionamos vários livros e gibis que poderiam ser doados. Surgiu a dúvida: doar para quem? Minha mulher deu uma ótima sugestão: fazer uma gibiteca aqui em casa, para as crianças da rua. E todo mundo está empolgado. As próprias crianças vão cuidar da divulgação e do controle dos empréstimos. Vamos montar uma salinha na garagem, com cadeiras, mesas, esteira... uma opção para as crianças nas férias.
Além do Mais
Julio Daio Borges
"A melhor coisa desta derrota, afinal, é que caiu definitivamente a máscara de Parreira (um vencedor medíocre) e de jogadores como os Ronaldos, que nunca mereceram nem metade dos recordes e dos elogios." Leia mais
Julio Daio Borges
"A melhor coisa desta derrota, afinal, é que caiu definitivamente a máscara de Parreira (um vencedor medíocre) e de jogadores como os Ronaldos, que nunca mereceram nem metade dos recordes e dos elogios." Leia mais
MELHORES MOMENTOS DO CINEMA
Cidadão Kane inteiro pode ser considerado um dos melhores momentos do cinema. Quase todas as cenas são célebres, mas duas se destacam. A cena inicial, mostrando as grades da mansão e simbolizando o afastamento de Kane com relação ao mundo, e a cena do comício. Nesta última, Kane foi filmado de baixo para cima, dando um ar de superioridade e controle ao personagem.
Dia desses no programa Meio-dia o repórter fazia uma matéria sobre ciúme e, à certa altura, disse: "Mas também existe o amor platônico, que mata o outro". Pobre Platão! Amor platônico é um amor contemplativo em que o amante ama em silêncio e, por alguma razão, não revela seu amor. O nome amor amor platônico provavelmente se deve à teoria do mundo das idéias, de Platão. Assim o amor platônico se daria apenas no mundo das idéias e não se realizaria neste mundo... e nunca ouvi falar de um amante platônico que tenha matado a pessoa pela qual ele está apaixonado...
sábado, julho 01, 2006
MELHORES MOMENTOS DO CINEMA
NO filme Sinais, quando os extraterrestres estão quase invadindo a casa e, no meio do desespero o personagem de Mel Gibson conta para a filha o que aconteceu quando ela nasceu.
Bienal
Bienal
Zeca Baleiro
Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Teu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
Ao cabo da revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da gia
E muito mais feio que um hipopótamo insone"
Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiá
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da siribrina
Desintegro o poder da bactéria
Com o clarão do raio da siribrina
Desintegro o poder da bactéria
Essa patifaria intelectual a que se refere Gabriel Periseé não ocorre apenas nas discussões, mas também na arte. Quando fui jornalista cultural em Curitiba conheci muita gente que usava a modalidade instalação para esconder sua própria falta de talento. Quando eu os entrevistava, as falas deles eram absolutamente incompreensíveis e não faziam sentido algum. Lembro de um artista que fez uma instalação colocando 100 copos descartáveis cheios de água no chão do Museu. Só de sarro, perguntei a ele o que, para ele, a água simbolizava. A resposta foi mais ou menos assim: "A água é um substrato autêntico dos arquétipos arstisticos no contexto pós-moderno". Sinceramente, depois de Duchamp, qualquer instalação é pura redundância.
Zeca Baleiro
Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Teu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
Ao cabo da revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da gia
E muito mais feio que um hipopótamo insone"
Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiá
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da siribrina
Desintegro o poder da bactéria
Com o clarão do raio da siribrina
Desintegro o poder da bactéria
Essa patifaria intelectual a que se refere Gabriel Periseé não ocorre apenas nas discussões, mas também na arte. Quando fui jornalista cultural em Curitiba conheci muita gente que usava a modalidade instalação para esconder sua própria falta de talento. Quando eu os entrevistava, as falas deles eram absolutamente incompreensíveis e não faziam sentido algum. Lembro de um artista que fez uma instalação colocando 100 copos descartáveis cheios de água no chão do Museu. Só de sarro, perguntei a ele o que, para ele, a água simbolizava. A resposta foi mais ou menos assim: "A água é um substrato autêntico dos arquétipos arstisticos no contexto pós-moderno". Sinceramente, depois de Duchamp, qualquer instalação é pura redundância.
sexta-feira, junho 30, 2006
Esta semana, no Burburinho, Gabriel Perissé escreve um texto sobre "Como vencer um debate sem precisar ter razão". Baseando-se no texto homônimo de Arthur Schopenhauer (1788-1860), Perissé apresenta diversos tipos de patifarias intelectuais.
Uma delas é particularmente odiosa. Trata-se de falar coisas completamente incompreensíveis com ar de produndidade para que o outro se sinta humilhado e, fingindo compreender, acabe aceitando o que se diz. "Então, se eu digo: "O paradigma da interação integra o jogo de inúmeras forças concêntricas que, sem privilegiar o efeito, anulam de certo modo a causa. Trata-se, na verdade, de sistemas autogênicos não-ordinários e não-cumulativos que, sem dúvida, exigem uma nova percepção do fenômeno, você concorda?" — poucas pessoas terão coragem de contradizer-me.".
Infelizmente na academia o que mais tem são professores que usam essa estratégia, inclusive como evitar perguntas de alunos...
Por mim, tenho sempre o lema: se ninguém consegue entender o que você está dizendo, é porque o que você está dizendo não tem sentido.
Uma delas é particularmente odiosa. Trata-se de falar coisas completamente incompreensíveis com ar de produndidade para que o outro se sinta humilhado e, fingindo compreender, acabe aceitando o que se diz. "Então, se eu digo: "O paradigma da interação integra o jogo de inúmeras forças concêntricas que, sem privilegiar o efeito, anulam de certo modo a causa. Trata-se, na verdade, de sistemas autogênicos não-ordinários e não-cumulativos que, sem dúvida, exigem uma nova percepção do fenômeno, você concorda?" — poucas pessoas terão coragem de contradizer-me.".
Infelizmente na academia o que mais tem são professores que usam essa estratégia, inclusive como evitar perguntas de alunos...
Por mim, tenho sempre o lema: se ninguém consegue entender o que você está dizendo, é porque o que você está dizendo não tem sentido.
Ex-baixista de Bauhaus relança CD de V de Vingança
Por Thiago Augusto (29/06/06)O ex-baixista da banda britânica Bauhaus, David J, escreveu várias letras que se tornariam grandes sucessos do grupo. A mais conhecida delas é Bela Lugosi's Dead. Seu manuscrito foi leiloado por US$ 3.000 no eBay. O músico chegou a formar uma banda chamada The Sinister Ducks, que incluía em sua formação o saxofonista Alex Green e ninguém menos que Alan Moore. Assim, não é de se estranhar que entre seus projetos solos está a materialização da música tema da graphic novel V de Vingança, intitulada The Vicious Cabaret. Leia mais no Universo HQ
HQ com Albert Einstein na revista Galileu GIGA
Por Marcelo Naranjo, sobre o press release (29/06/06)Está nas bancas a revista Galileu GIGA (82 páginas, R$ 8,95), a mais nova revista da família Galileu.Voltada para o público jovem, a revista bimestral tem uma linguagem mais light que sua irmã mais velha, com matérias que exploram o lado científico das coisas que os jovens contemporâneos curtem: tatuagens, quadrinhos, esportes radicais etc. Em relação aos quadrinhos, a #1 traz uma matéria sobre o novo filme do Superman e outra sobre o último filme dos X-Men, além de uma HQ de seis páginas que conta um pouco da história de Albert Einstein. Leia mais no Universo HQ
quinta-feira, junho 29, 2006
Primeiro volume do Príncipe Valente volta em nova edição
Por Marcelo Naranjo, sobre o press release (28/06/06) Em 1974, a editora Ebal, de Adolfo Aizen, ganhou o direito de editar em álbum no Brasil as histórias de O Príncipe Valente, 37 anos depois de lançar pioneiramente o herói no país, na revista Suplemento Juvenil, somente quatro meses após sua estréia nos EUA, no New York American Journal. Leia mais
Comentário: Principe Valente é um clássico, um dos melhores quadrinhos já feitos. Leia a matéria completa no Universo HQ e aproveite para comparar em alguns desenhos a nova versão dos desenhos e a versão antiga.
Comentário: Principe Valente é um clássico, um dos melhores quadrinhos já feitos. Leia a matéria completa no Universo HQ e aproveite para comparar em alguns desenhos a nova versão dos desenhos e a versão antiga.
quarta-feira, junho 28, 2006
Ontem o Brasil ganhou de Gana, 3 a 0. Não haveria nada de preocupante nisso, não fosse o fato de que, de longe, o melhor jogador em campo fosse o goleiro Dida, inclusive deve ter sido também o jogador com maior posse de bola. Se os jogadores de Gana não tivessem a mania de chutar para cima e se nosso goleiro não fosse tão bom, ia ser goleada... para eles.
segunda-feira, junho 26, 2006
Leia matéria no Omelete sobre o cineasta Billy Wilder, talvez um dos melhores que Hollywood já produziu.
Lost
domingo, junho 25, 2006
A escola do jardim

No ano de 306 a.c. o filósofo grego Epicuro, então com 36 anos, abriu sua escola em Atenas. Epicuro comprara para tal uma casa com jardim e, ao invés de trancafiar-se em uma sala com os alunos, preferia ficar ao ar livre, conversando com seus alunos.
Observadores da época diziam que não parecia um mestre rodeado de alunos, mas sim um grupo de amigos que filosofavam juntos.
O objetivo da filosofia epicurista era descobrir como o homem podia ser mais feliz. Para Epicuro, a felicidade estava na busca do prazer. Mas prazer para ele era a ausência de sofrimento. Assim, só devemos procurar aqueles prazeres que não trazem nenhum sofrimento, nem para nós nem para os outros.
Além disso, buscar o prazer não significava ser dominado pelos desejos. Segundo Epicuro, devemos fruir o prazer de cada situação, sem nos preocuparmos com o que não temos. “Não deves corromper o bem presente com o desejo daquilo que não tens; antes deves considerar que aquilo que agora possuis se encontrava no número dos teus desejos”, dizia.
Para enriquecer um homem, não é necessário dar-lhe tesouros, mas diminuir-lhe os desejos. Quem se satisfaz com o que tem é um homem feliz.
Mas, para Epicuro só podemos apreciar o prazer através do amor e da paz de espírito.
Uma filosofia como a de Epicuro não poderia se disassociar-se de seu método de ensino. O próprio jardim era exemplo disso. Por que trancar-se em uma sala se era muito mais prazeroso dar aulas no jardim?
Na escola do Jardim as aulas não tinham hora para início ou fim. Epicuro podia ser visto a qualquer momento discutindo com seus alunos.
A amizade também era essencial. Epicuro era antes de mais nada um amigo de seus pupilos. Até os inimigos louvavam essa amizade fraternal que envolvia os epicuristas. Dizem que jamais houve brigas entre eles.
Embora dois milênios nos separem da escola do Jardim, ainda podemos aprender muito com ela.
Epicuro nos ensinou que não existe educação sem prazer. Se aprender algo não foi uma experiência prazerosa, o aluno logo esquecerá. O prazer da descoberta é sufocado por um grande número de professores e escolas, que tomam a educação como obrigação. Confesso que desde a época da faculdade fiz uma promessa para mim mesmo: jamais leria algo que não me desse prazer. Como professor, devo ler muito, mas sempre vejo nisso como uma oportunidade de prazer, não como uma obrigação. E, confesso, se um livro não está me dando prazer, vou procurar outro sobre o mesmo assunto.
Epicuro também nos ensina que a educação não deve se prender a quatro paredes, ou os 50 minutos de aula. O aprendizado pode se dar em qualquer hora, em qualquer situação. Há professores que simplesmente se negam a responder perguntas dos alunos fora da sala de aula, ou fora do horário. Esses são no máximo transmissores de conhecimento, mas nunca mestres. O verdadeiro mestre, o é 24 horas por dia, até porque muitas vezes o aluno aprende mais com uma pergunta no corredor, um bate-papo na hora do lanche, ou um texto indicado por um professor. Confesso que fico muito feliz quando um aluno diz que leu um texto meu na internet e afirma que aprendeu algo com ele.
Por fim, a amizade. Um bom professor precisa ter domínio do conteúdo, precisa dominar didática, gostar de dar aulas, mas também precisa gostar dos alunos.
Já ouvi professores dizerem que não suportam os alunos. Como ensinar algo a alguém que se odeia? Até porque o respeito é fruto muito mais da admiração, do afeto, do que da força. Todas as pessoas que tentaram impor o respeito pela força acabaram mal. Mussolini, por exemplo, foi linchado. Hitler teve de tomar veneno e deixar ordens para queimarem seu corpo para que não acontecesse o mesmo com ele. Por outro lado, pessoas como Gandhi são até hoje respeitadas justamente pelo amor que emanavam.
O professor que não é amigo dos alunos jamais desenvolverá neles a curiosidade intelectual e jamais será respeitado como mestre. Sem afetividade, a escola vira apenas uma fábrica de diplomas.
Leia mais sobre Epicuro.
Fomos assistir X-men. O terceiro filme da série, mesmo sem Brian Singer, é bom. Na verdade, para quem é fã de quadrinhos, é até melhor que os outros, pois tem mais referências aos quadrinhos. A sala do perigo, a referência à saga Dias do Futuro esquecido e o Colossus arremessando o Wolverine são exemplos de cenas que vão agradar aos fãs. O filme só tem dois problemas: 1) misturaram a saga da Fênix Nega com outra, a da cura das mutações, o que não permitiu desenvolver adequadamente as duas histórias; 2) a grande quantidade de personagens faz com que alguns muito interessantes só apareçam na tela, sem serem desenvolvidas. Mas esse segundo senão é algo realmente complicado de se trabalhar num filme dos X-men.
O coelho Osvaldo

A editora Marca de Fantasia está lançando Osvaldo, de Antônio Eder e Edgard Guimarães (Coleção Corisco, nº 5. 2006. 36p, 14x20cm. R$ 6,00). Abaixo a sinopse:
O coelho Osvaldo foi cobaia de laboratório, onde serviu de teste para vários medicamentos. Como os testes não funcionaram muito bem com ele, foi sendo deixado de lado até que fugiu do laboratório e hoje anda pelo mundo. As aventuras de Osvaldo enfocam vários assuntos de maneira crítica, científica, mas sem deixar de ser divertidas.
Saiba mais no site da Marca de Fantasia (e aproveite para comprar os meus livros Watchmen e a teoria do caos e Ciência e quadrinhos)
sexta-feira, junho 23, 2006
Na introdução do livro de contos Pesadelos e paisagens noturnas, Stephen King diz que se tornou escritor porque sempre foi crédulo demais:
"Acreditava em tudo que me contavam no pátio da escola. Engolia mentironas e mentirinhas com a mesma facilidade."
Para ele, esse "defeito" é algo essencial no trabalho de um escritor:
"Nunca dei muita bola para a realidade, pelo menos no meu trabalho escrito. Acho que mito e imaginação são, de fato, conceitos intercambiáveis e que a crença é a fonte de ambos. Ver o impossível... e depois traduzi-lo em palavras. Continua sendo fazer com que você acredite no que eu acredito, pelo menos durante algum tempo."
O conto A Casa da rua Maple é um bom exemplo disso. Nele, quatro crianças, vítimas de um padastro tirano percebem que podem se livrar dele quando descobrem que a casa está se transformando numa nave espacial. O conto foi baseado em uma figura de um livro que mostrava uma casa alçando vôo. A premissa é absurda, mas ganha relevância e credibilidade na pena de King, que, como sempre, usa sua técnica de mostrar pessoas normais se deparando com situações estranhas. O leitor vai desvendando o bizarro ao mesmo tempo que os personagens e, quando percebem, estão tão envolvidos quanto eles... aceditando piamente no que o escritor está contando.
o capítulo 13 da série Mundo Dragão, com desenhos do grande Jean Okada e texto meu, está disponível no site da Virtual Books.
Leia no Universo HQ matéria sobre os filmes fanfics de humor que satirizam os heróis Marvel. Abri o filme sobre o anivesário do Prof. Xavier e achei hilário.
quinta-feira, junho 22, 2006
A copa de 1982
O futebol no Brasil é uma espécie de obrigação nacional. Eu, embora não desdenhe do esporte, evito jogar para não provocar brigas entre amigos. É que, quando eu era criança, nas aulas de educação física, os times sempre brigavam por mim:
- Você fica com ele!
- Está doido? Prefiro ficar sem goleiro!
Logo o professor dessa emérita disciplina descobriu que a melhor forma de lidar com esse problema era me deixar no banco de reservas (às vezes eu levava um livro para passar o tempo e ficava lá, lendo, sob o olhar aliviado dos companheiros).
Então eu nunca tive muita razão para gostar de futebol, não sei data de jogos, não sei quem são os jogadores e sempre me espanto ao descobrir que o Coríntias, que estava em crise (o próprio presidente disse isso em um discurso), depois era campeão e agora está em crise de novo, num período de tempo que me parece muito pequeno. Isso, aliás, me dá a impressão de que o futebol muda mais que a ciência e a filosofia. Heráclito, para quem tudo está em constante mutação, devia ser técnico de futebol.
Mas, embora eu não goste de futebol, assisto todos os jogos da seleção brasileira na copa do mundo. Na última copa eu acordava de madrugada e ficava lá, torcendo e gritando de alegria quando um jogador marcava um gol.
Esse comportamento anômalo tem uma origem remota, na copa de 1982. Qualquer um que tenha passado pela copa de 82, por mais que não goste de futebol, bate ponto na copa do mundo.
Eu tinha apenas 11 anos na época e minha memória já não é mais a mesma, mas lembro que havia toda uma mística sobre a seleção. Dizia-se que era a melhor equipe de craques já reunida. Uma seleção de reis tendo como imperadores Sócrates e Zico. No imaginário popular, esses dois só perdiam para Pelé. Era a seleção canarinho, 120 milhões em ação. A música cantada por Júnior vendeu 600 mil cópias e era lembrado de cor por todos os garotos:
Voa, canarinho, voa
Mostra pra este povo que é rei
Voa, canarinho, voa
Mostra na Espanha o que eu já sei
Verde, amarelo, azul e branco
Formam o pavilhão do meu país
O verde toma conta do meu canto
Amarelo, azul e branco
Fazem meu povo feliz
E o meu povo
Toma conta do cenário
Faz vibrar o meu canário
Enaltece o que ele faz
Bola rolando
E o mundo se encantando
Com a galera delirando
Tô aqui e quero mais
A empolgação era tanta que, antes e depois dos jogos eu e um amigo, igualmente perna-de-pau, arriscávamos uma pelada na rua. Isso, claro, antes de começar a transmissão. Nessa hora, todo mundo grudado na TV, o coração a mil.
Na época eu não podia perceber isso, mas hoje acredito que a esperança no escrete canarinho não era só futebolística. O Brasil estava saindo, muito lentamente de uma ditadura e começava a vislumbrar uma era de liberdade e isso era de certa forma repassado para o futebol. Se a vitória na copa de 1970 servira aos militares, a copa de 1982 serviria à democracia.
E as perspectivas eram as melhores possíveis. A seleção de craques e o futebol arte de Telê Santana fez 2 a 1 na União Soviética, 4 a 1 na Escócia, 4 a 0 na Nova Zelândia e 3 a 1 na Argentina. As goleadas empolgavam a torcida e na escola não se falava em outra coisa. Era impossíveol não acreditar que o Brasil seria campeão!
O próximo adversário era a Itália, uma equipe que na primeira fase empatara todos os jogos numa chave fraca com Peru, Polônia e Camarões (estreante na copa e um país pobre, que logo angariou a simpatia dos brasileiros) e só passara para a segunda fase graças ao saldo de gols.
Seria moleza. Mas não foi. Paolo Rossi fez a diferença e três gols. O Brasil, irreconhecível, só conseguiu colocar a bola na rede duas vezes.
Para quem já se achava campeão, foi um balde de água fria. Lembro que o Jornal Nacional inteiro daquela noite foi sobre a derrota da seleção. A televisão mostrava imagens das pessoas chorando na rua e de fato, aonde eu ia, encontrava pessoas cabisbaixas, tristonhas.
A esperança na copa, que àquela época se misturava com a esperança de democracia e de dias melhores, acabara nos pés de Paolo Rossi.
A partir daí, embora eu não gostasse de futebol, continuei acompanhado religiosamente as copas do mundo. Mas, nunca, nunca uma copa foi tão emocionante quanto aquela. Como um amor que não se realiza, e por isso é o melhor de todos, a seleção de 1982 ficará eternamente marcada como a melhor de todas.
- Você fica com ele!
- Está doido? Prefiro ficar sem goleiro!
Logo o professor dessa emérita disciplina descobriu que a melhor forma de lidar com esse problema era me deixar no banco de reservas (às vezes eu levava um livro para passar o tempo e ficava lá, lendo, sob o olhar aliviado dos companheiros).
Então eu nunca tive muita razão para gostar de futebol, não sei data de jogos, não sei quem são os jogadores e sempre me espanto ao descobrir que o Coríntias, que estava em crise (o próprio presidente disse isso em um discurso), depois era campeão e agora está em crise de novo, num período de tempo que me parece muito pequeno. Isso, aliás, me dá a impressão de que o futebol muda mais que a ciência e a filosofia. Heráclito, para quem tudo está em constante mutação, devia ser técnico de futebol.
Mas, embora eu não goste de futebol, assisto todos os jogos da seleção brasileira na copa do mundo. Na última copa eu acordava de madrugada e ficava lá, torcendo e gritando de alegria quando um jogador marcava um gol.
Esse comportamento anômalo tem uma origem remota, na copa de 1982. Qualquer um que tenha passado pela copa de 82, por mais que não goste de futebol, bate ponto na copa do mundo.
Eu tinha apenas 11 anos na época e minha memória já não é mais a mesma, mas lembro que havia toda uma mística sobre a seleção. Dizia-se que era a melhor equipe de craques já reunida. Uma seleção de reis tendo como imperadores Sócrates e Zico. No imaginário popular, esses dois só perdiam para Pelé. Era a seleção canarinho, 120 milhões em ação. A música cantada por Júnior vendeu 600 mil cópias e era lembrado de cor por todos os garotos:
Voa, canarinho, voa
Mostra pra este povo que é rei
Voa, canarinho, voa
Mostra na Espanha o que eu já sei
Verde, amarelo, azul e branco
Formam o pavilhão do meu país
O verde toma conta do meu canto
Amarelo, azul e branco
Fazem meu povo feliz
E o meu povo
Toma conta do cenário
Faz vibrar o meu canário
Enaltece o que ele faz
Bola rolando
E o mundo se encantando
Com a galera delirando
Tô aqui e quero mais
A empolgação era tanta que, antes e depois dos jogos eu e um amigo, igualmente perna-de-pau, arriscávamos uma pelada na rua. Isso, claro, antes de começar a transmissão. Nessa hora, todo mundo grudado na TV, o coração a mil.
Na época eu não podia perceber isso, mas hoje acredito que a esperança no escrete canarinho não era só futebolística. O Brasil estava saindo, muito lentamente de uma ditadura e começava a vislumbrar uma era de liberdade e isso era de certa forma repassado para o futebol. Se a vitória na copa de 1970 servira aos militares, a copa de 1982 serviria à democracia.
E as perspectivas eram as melhores possíveis. A seleção de craques e o futebol arte de Telê Santana fez 2 a 1 na União Soviética, 4 a 1 na Escócia, 4 a 0 na Nova Zelândia e 3 a 1 na Argentina. As goleadas empolgavam a torcida e na escola não se falava em outra coisa. Era impossíveol não acreditar que o Brasil seria campeão!
O próximo adversário era a Itália, uma equipe que na primeira fase empatara todos os jogos numa chave fraca com Peru, Polônia e Camarões (estreante na copa e um país pobre, que logo angariou a simpatia dos brasileiros) e só passara para a segunda fase graças ao saldo de gols.
Seria moleza. Mas não foi. Paolo Rossi fez a diferença e três gols. O Brasil, irreconhecível, só conseguiu colocar a bola na rede duas vezes.
Para quem já se achava campeão, foi um balde de água fria. Lembro que o Jornal Nacional inteiro daquela noite foi sobre a derrota da seleção. A televisão mostrava imagens das pessoas chorando na rua e de fato, aonde eu ia, encontrava pessoas cabisbaixas, tristonhas.
A esperança na copa, que àquela época se misturava com a esperança de democracia e de dias melhores, acabara nos pés de Paolo Rossi.
A partir daí, embora eu não gostasse de futebol, continuei acompanhado religiosamente as copas do mundo. Mas, nunca, nunca uma copa foi tão emocionante quanto aquela. Como um amor que não se realiza, e por isso é o melhor de todos, a seleção de 1982 ficará eternamente marcada como a melhor de todas.
O site Quinto Poder tem uma matéria interessante sobre violência policial. Trecho da matéria:
Se você é um policial, lembre-se de que:
- seu dever é proteger os cidadãos, garantindo suas liberdades asseguradas na Constituição;
- não deve cometer um crime para descobrir outro;
- a violência que você cometer poderá resultar na perda de seu emprego, em pagamento de indenizações às vítimas e em sua condenação criminal;
- agindo com violência, você estará contribuindo para que a violência se perpetue. Amanhã, a vítima pode ser você ou alguém seu;
- sua arma só pode ser utilizada em casos de extrema necessidade;
- a autoridade deve se impor pelo respeito, na moral, e não pela força do arbítrio.
Se você é um policial, lembre-se de que:
- seu dever é proteger os cidadãos, garantindo suas liberdades asseguradas na Constituição;
- não deve cometer um crime para descobrir outro;
- a violência que você cometer poderá resultar na perda de seu emprego, em pagamento de indenizações às vítimas e em sua condenação criminal;
- agindo com violência, você estará contribuindo para que a violência se perpetue. Amanhã, a vítima pode ser você ou alguém seu;
- sua arma só pode ser utilizada em casos de extrema necessidade;
- a autoridade deve se impor pelo respeito, na moral, e não pela força do arbítrio.
Bate Bate Bate Na Porta do Céu
Zé Ramalho (versão original Bob Dylan)
Mamãe tire distintivo de mim
Eu não posso mas usa-lo
Está ficando escuro, escuro demais para ver
Sinto como se estivesse batendo na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Mamãe ponha minhas armas no chão
Eu não posso mais atirar com elas
Esta longa nuvem negra descendo ao chão
Sinto como se estivesse batendo na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Bate-bate-bate na porta do céu
Compre CDs de Zé Ramalho no Submarino.
Ontem minha esposa estava voltando para casa com o taxista que faz transporte para ela quando se depararam, no bairro do Buritizal, com uma viatura da polícia militar parada no meio da rua. Não era uma blitz. Estavam simplesmente parados no meio da rua, talvez atendendo a uma ocorrência.
Quando o taxista foi passar pela direta (já que a viatura estava no meio da via), um policial pulou na frente do carro e apontou a arma para minha mulher, ameçando atirar. Sem nenhuma razão aparente, o polícial queria que o taxi passasse à esquerda da viatura e por um simples capricho colocou em risco a vida de minha mulher.
A arma poderia ter disparado e nesse caso provavelmente os policiais colocariam uma arma ilegal nas mãos de minha esposa e alegariam que ela era uma bandida que morreu em confronto com a polícia. É surpreendente que uma polícia que gaste uma fortuna com um helicóptero não se preocupe em capacitar seus efetivos a respeito do valor de uma vida humana.
Para aquele policial, naquele momento, minha esposa não era uma pessoa. Era só uma coisa, um objeto no qual ele poderia treinar tiro ao alvo se lhe apetecesse.
O romântico Rousseau achava que o Estado existe graças a um contrato social, no qual os governantes se comprometem a fornecer determinados serviços ao cidadão, entre eles a segurança.
Mas a situação aparentemente se inverteu. Na mente daquele policial, ele não é um servidor com responsabilidade de garantir o bem estar do cidadão honesto. Na cabeça dele, ele é apenas um valentão com uma arma na mão, que pode fazer o que quiser, só porque está usando uma farda, só porque é uma autoridade... Ninguém está seguro...
Quando o taxista foi passar pela direta (já que a viatura estava no meio da via), um policial pulou na frente do carro e apontou a arma para minha mulher, ameçando atirar. Sem nenhuma razão aparente, o polícial queria que o taxi passasse à esquerda da viatura e por um simples capricho colocou em risco a vida de minha mulher.
A arma poderia ter disparado e nesse caso provavelmente os policiais colocariam uma arma ilegal nas mãos de minha esposa e alegariam que ela era uma bandida que morreu em confronto com a polícia. É surpreendente que uma polícia que gaste uma fortuna com um helicóptero não se preocupe em capacitar seus efetivos a respeito do valor de uma vida humana.
Para aquele policial, naquele momento, minha esposa não era uma pessoa. Era só uma coisa, um objeto no qual ele poderia treinar tiro ao alvo se lhe apetecesse.
O romântico Rousseau achava que o Estado existe graças a um contrato social, no qual os governantes se comprometem a fornecer determinados serviços ao cidadão, entre eles a segurança.
Mas a situação aparentemente se inverteu. Na mente daquele policial, ele não é um servidor com responsabilidade de garantir o bem estar do cidadão honesto. Na cabeça dele, ele é apenas um valentão com uma arma na mão, que pode fazer o que quiser, só porque está usando uma farda, só porque é uma autoridade... Ninguém está seguro...
Programação de cinemas
terça-feira, junho 20, 2006
O Luis Eduardo Matta escreveu o seguinte comentário sobre meu texto "A Copa de 1982", publicado no Digestivo Cultural:
"Olá Gian, O seu artigo me fez relembrar a Copa de 1982, que também foi a primeira que eu acompanhei. A seleão de Sócrates, Cerezo, Junior, Falcão e Zico, comándada por Telê Santana, realmente era fenomenal, a melhor e mais empolgante que eu tive a oportunidade de ver jogar. Lembro-me também de ter, como todos os brasileiros, ficado arrasado naquele dramático jogo Brasil X Itália e até hoje o nome Paolo Rossi me dá calafrios. Nunca mais o Brasil jogou com aquela arte e com aquela técnica. Ainda que não tenhamos saído vitoriosos em 82, considero aquela a melhor seleão brasileira surgida após a geraão do tri. "
"Olá Gian, O seu artigo me fez relembrar a Copa de 1982, que também foi a primeira que eu acompanhei. A seleão de Sócrates, Cerezo, Junior, Falcão e Zico, comándada por Telê Santana, realmente era fenomenal, a melhor e mais empolgante que eu tive a oportunidade de ver jogar. Lembro-me também de ter, como todos os brasileiros, ficado arrasado naquele dramático jogo Brasil X Itália e até hoje o nome Paolo Rossi me dá calafrios. Nunca mais o Brasil jogou com aquela arte e com aquela técnica. Ainda que não tenhamos saído vitoriosos em 82, considero aquela a melhor seleão brasileira surgida após a geraão do tri. "
Organização de gays e lésbicas premia os Jovens Vingadores
Por Marcus Ramone (20/06/06) A organização não-governamental norte-americana Gay and Lesbian Alliance Against Defamation (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação), agraciou a HQ Young Avengers (Jovens Vingadores) com um Media Award, premiação anual da entidade a criadores e projetos da mídia mainstream que representam as comunidades gays, lésbicas e transsexuais em seus trabalhos. Leia mais
Saiu na coluna Geléia Geral, do site Correa Neto:
Um perna de pau assumido.Nas vidas passadas de alguém que conta vantagem, não vai ser encontrada nenhuma vida como plebeu, é só nobreza. Nas vidas pregressas dos pernas de pau de hoje, eles eram craques, principalmente em tempo de copa do mundo. Para o professor Ivan Carlo, não. Ele assume a condição. >>> Essa verdade torna ainda mais interessante o texto dele publicado hoje aí em cima. Dá uma olha lá. Quem sabe você não se descobre naquele moleque, tão perna de pau que os outros brigavam para se ver livres dele, durante as peladas disputadas nos recreios da escola.
Um perna de pau assumido.Nas vidas passadas de alguém que conta vantagem, não vai ser encontrada nenhuma vida como plebeu, é só nobreza. Nas vidas pregressas dos pernas de pau de hoje, eles eram craques, principalmente em tempo de copa do mundo. Para o professor Ivan Carlo, não. Ele assume a condição. >>> Essa verdade torna ainda mais interessante o texto dele publicado hoje aí em cima. Dá uma olha lá. Quem sabe você não se descobre naquele moleque, tão perna de pau que os outros brigavam para se ver livres dele, durante as peladas disputadas nos recreios da escola.
Blog é processado
O blog Repiquete no meio do mundo, da jornalista Alcilene Cavalcante, está sendo processado pelo presidente do PRODAP, Fernando Hora. A justiça é uma forma de garantir que não seja ofendida a honra ou a carreira de alguém, mas creio que isso já está se tornando banal. Há algum tempo, o diretor de uma faculdade daqui de Macapá ameaçou me processar por causa de um post publicado aqui. Convenhamos, a Alcilene só reproduziu a declaração do delegado Daniel Mascarenhas, que investiga o caso, e abriu espaço para o presidente do PRODAP se manifestar a respeito da acusação de que o PRODAP estaria envolvido na quadrilha que falsificava contra-cheques para dar golpes em Macapá. Se a notícia só reproduzia o que dizia o titular da investigação e se o blog abriu espaço para direito de resposta, não vejo nenhuma razão para o processo... Uma nota esclarecendo a situação, explicando que o caso será investigado, talvez fosse muito mais funcional...
segunda-feira, junho 19, 2006
Canto para Minha Morte
Raul Seixas e Paulo Coelho
Eu sei que determinada rua que eu já passei,
Não tornará a ouvir o som dos meus passos
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela ultima vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida?
Existem tantas... um acidente de carro.
O coração que se recusa a bater no próximo minuto
A anestesia mal aplicada.
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que es tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Site de A dama na água traz novidades do filme
Foi inaugurado o site oficial de A dama na água (Lady in the Water), novo filme do cineasta indiano M. Night Shyamalan.
O endereço ladyinthewater.com traz a sinopse do filme, fotos de todo o elenco (as imagens 4, 8, 10 e 15 mostram o próprio cineasta em cena), vídeo (por enquanto, só os dois que já são conhecidos), notas sobre o elenco e equipe e downloads. Além de uma musiquinha tenebrosa... Leia mais no Omelete.
O endereço ladyinthewater.com traz a sinopse do filme, fotos de todo o elenco (as imagens 4, 8, 10 e 15 mostram o próprio cineasta em cena), vídeo (por enquanto, só os dois que já são conhecidos), notas sobre o elenco e equipe e downloads. Além de uma musiquinha tenebrosa... Leia mais no Omelete.
domingo, junho 18, 2006
Homenagem ao Bussunda
Bussunda e Casseta e Planeta mostraram que era possível sim juntar jornalismo com humor em veículo em que isso nunca havia sido tentado, a televisão. Lembro que no início ele era de longe o que mais se detacava, com seu humor ferino e suas tiradas cômicas que muitas vezes faziam críticas sérias ao que estava errado. Bussunda vai deixar saudade.
sábado, junho 17, 2006
Recebi do amigo Leonardo Santana:
Olá Pessoal!
Já está a venda o meu fanzine, o "AHQB - ARQUIVOS HQB - O ZINE # 0 ". É uma fanzine com republicação de histórias clássicas nacionais e nesse primeiro número eu resgato "No mato sem cachorro", com a MÁRIA ERÓTICA, com roteiros de Nelson Padrella e Arte de Cláudio Seto e "Morrer como herói", com o personagem Jango Jorge, escrito por Jorge Fischer e desenhada pelo mestre Flávio Colin. O fanzine ainda vem com duas matérias super-legais sobre a Grafipar e sobre o Cláudio Seto.
O fanzine tem 44 páginas(!), capa colorida em papal couchê 170 grs brilhantemente desenhada pelo Prof. Gerson Witte e custa R$ 6,00 (Seis reais) já inclusa as despesas de postagem.
Devido custo de produção do fanzine ter saído muito alto, não estou podendo efetuar trocas como é tão comum e salutar entre os editores independentes.
Quem estiver interessado é só me mandar um e-mail em particular que eu explico como efetuar o pagamento, ok?
O e-mail do Leonardo é: lsantanabr2000@yahoo.com.br
Olá Pessoal!
Já está a venda o meu fanzine, o "AHQB - ARQUIVOS HQB - O ZINE # 0 ". É uma fanzine com republicação de histórias clássicas nacionais e nesse primeiro número eu resgato "No mato sem cachorro", com a MÁRIA ERÓTICA, com roteiros de Nelson Padrella e Arte de Cláudio Seto e "Morrer como herói", com o personagem Jango Jorge, escrito por Jorge Fischer e desenhada pelo mestre Flávio Colin. O fanzine ainda vem com duas matérias super-legais sobre a Grafipar e sobre o Cláudio Seto.
O fanzine tem 44 páginas(!), capa colorida em papal couchê 170 grs brilhantemente desenhada pelo Prof. Gerson Witte e custa R$ 6,00 (Seis reais) já inclusa as despesas de postagem.
Devido custo de produção do fanzine ter saído muito alto, não estou podendo efetuar trocas como é tão comum e salutar entre os editores independentes.
Quem estiver interessado é só me mandar um e-mail em particular que eu explico como efetuar o pagamento, ok?
O e-mail do Leonardo é: lsantanabr2000@yahoo.com.br
Comemoração com máscara de Homem-Aranha não é problema para Fifa
BERLIM (Reuters) - A Fifa não está planejando tomar nenhuma ação contra o atacante equatoriano Iván Kaviedes por ter usado uma máscara do Homem-Aranha na comemoração de seu gol contra a Costa Rica, na quinta-feira, pelo Grupo A.
Markus Siegler, diretor de comunicações da Fifa, disse a repórteres na sexta-feira: "Para ser honesto, não há nada nas regras que proíba esse tipo de coisa". Leia mais
Markus Siegler, diretor de comunicações da Fifa, disse a repórteres na sexta-feira: "Para ser honesto, não há nada nas regras que proíba esse tipo de coisa". Leia mais
sexta-feira, junho 16, 2006

TRÓIA: Para quem não conhece história, é como se Bin Laden roubasse a mulher do Bush (clique para ampliar)
Veja outras ótimas propagandas que foram descartadas na agência e nunca foram mostradas aos clientes no site Desencannes.
O golpe Top of mind
A empresa amapaense AM Consultoria e Comunicação LTDA denunciou ontem (14) que recebeu e não aceitou do Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião Pública (Inbrap) o prêmio Top Of Mind Brazil, na categoria Consultores de Marketing. O certificado, que deveria enaltecer o trabalho feito pela empresa, acabou colocando em cheque a pesquisa do Inbrap, pois a AM Consultoria e Comunicação, segundo sua proprietária, que não quis se identificar está inoperante há pelo menos seis anos. “Como este prêmio foi concedido?”, questionou.O certificado já foi entregue para várias empresas amapaenses e outras de reconhecimento nacional. Muitas aceitaram por confiarem nos dados apresentados na pesquisa e acharem que são merecedoras. No entanto, outras, como a AM Consultoria e Comunicação, desconfiam e denunciam o que denominam de “golpe”, como por exemplo, as matérias publicadas no site pitoco.com.br, de Cascavel, no Estado de Paraná e no jornal O Povo de Fortaleza (CE). Leia mais no site da Gazeta.
Comentário: Além de ser um golpe com os empresários, é um golpe com o consumidor, que utiliza esses prêmios como referência para escolher entre esta ou aquela empresa.
Comentário: Além de ser um golpe com os empresários, é um golpe com o consumidor, que utiliza esses prêmios como referência para escolher entre esta ou aquela empresa.
quinta-feira, junho 15, 2006
Ontem eu estava passando uma prova na área de comunicação e mercado. Na prova eu colocava algumas informações básicas sobre o novo filme do Super-homem e pedia para eles fazerem algumas atividades, como um plano de mídia para o lançamento do filme. Uma das alunas veio devolver a prova: "Professor, eu não tenho condições de fazer porque não sei nada sobre esse tal de Super-homem...".
Fiquei abismado e lembrei do programa O Aprendiz. Em um dos episódios os participantes iam fazer entrevistas com grandes empresários. No final os empresários foram unanimes em dizer que o que faltava para eles era cultura geral. Quem trabalha em marketing ou administração só quer ler sobre marketing e adminstração. Não lê outros livros, não assiste a filmes, não lê revistas.
Já pensou querer ser um profissional de marketing e não saber nem sobre o filme do Super-homem, uma das maiores super-produções do ano?
Fiquei abismado e lembrei do programa O Aprendiz. Em um dos episódios os participantes iam fazer entrevistas com grandes empresários. No final os empresários foram unanimes em dizer que o que faltava para eles era cultura geral. Quem trabalha em marketing ou administração só quer ler sobre marketing e adminstração. Não lê outros livros, não assiste a filmes, não lê revistas.
Já pensou querer ser um profissional de marketing e não saber nem sobre o filme do Super-homem, uma das maiores super-produções do ano?
terça-feira, junho 13, 2006
O verdadeiro dono do Amapá
Relendo o fascículo História do século XX descobri que o empresário britânico Percival Farquar, responsável pela construção da ferrovia Madeira-mamoré (ele foi interpretado pelo Tony Ramos na minissérie Mad Maria, de Benedito Rui Barbosa) é o verdadeiro dono do Amapá. Todo o território que hoje compõe o estado foi doado a ele pelo governo brasileiro no início do século XX. Algum tempo depois, ele perdeu tudo na bolsa de valores e ganhou um cargo de diretor em uma das empresas que fundara. Então, para quem pensa que é dono do Amapá, melhor ir pedir benção no túmulo de Farquar...
A pátria de chuteiras
Fui de uma geração que inicialmente rejeitou o futebol por questões ideológicas. Tínhamos aprendido na escola que a vitória na copa de 1970 havia favorecido o governo militar e não torcemos para a seleção de 1990 com medo de uma vitória na copa favorecer Collor. Mas um professor nos chamou atenção e só hoje compreendo suas palavras: o futebol é o grande elemento de coesão social. Se alguns países permanecem unidos por causa da religião ou da língua, nós, apesar das grandes diferenças regionais, permanecemos unidos em torno do futebol.
Estou preparando um texto para o Digestivo Cultural sobre a copa de 1982, a que mais me marcou. Em breve publico aqui.
Estou preparando um texto para o Digestivo Cultural sobre a copa de 1982, a que mais me marcou. Em breve publico aqui.
A pátria de chuteiras
O Brasil acaba de ganhar da Croácia num jogo que não convenceu. Ronaldo estava parado em campo e era o mesmo que colocar um poste no meio do campo (pensando bem, o poste deve jogar melhor). A seleção melhorou um pouco com a entrada de Robinho, mas não convenceu. Com Parreira parece que toda vitória tem que ser assim, sofrida...
segunda-feira, junho 12, 2006
Meninos do Brasil

Comprei na banca o DVD Meninos do Brasil. É um ótimo triller de suspense, com narrativa lenta, que se sustenta mais no bom roteiro e na trilha sonora inspirada. Para quem não conhece, na história o médico nazista Joseph Menguele cria clones de Hitler e pretende fazer renascer o nazismo no mundo. No seu caminho, só um velho sobrevivente de um campo de concentração. Destaque para a ótima interpretação de Gregory Peck no papel do médico alemão. O que decepciona é Laurence Olivier no papel do caçador de nazistas. É incrível que ele tenha concorrido ao Oscar por esse filme. A interpretação é afetada e ele parece o tempo todo estar demonstrando seu desprezo pelo filme (na verdade, em alguns momentos ele quase desmunheca!). Muito longe do que deveria ser um atormentado judeu que dedica sua vida a descobrir nazistas e levá-los para a cadeia. Mas o filme é ótimo e eu aconselho. E custa só 12 reais!
domingo, junho 11, 2006
Fomos ontem à inauguração do Parque do Forte. Muito bonito, pena que já na inauguração a população estava sujando, jogando latas e copos descartáveis no chão. E choveu justo na hora do show do Lulu Santos, mas o aguaceiro deu um tempo e foi possível ouvir perto do palco da música do Lulu que eu mais gosto:
Apenas Mais Uma de Amor
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito isso de ser abstrato
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de convencer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho o que eu perco
Ninguém precisa saber
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho o que eu perco
Ninguém precisa saber
Eu acho tão bonito isso de ser abstrato
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de convencer
Engraçado que sempre pensei nessa música como uma ode ao amor platônico. Minha mulher, ao ouvir ele cantado teve uma interpretação bem menos ingênua. Prestando atenção, até que faz sentido, a música permite perfeitamente várias interpretações...
Apenas Mais Uma de Amor
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito isso de ser abstrato
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de convencer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho o que eu perco
Ninguém precisa saber
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho o que eu perco
Ninguém precisa saber
Eu acho tão bonito isso de ser abstrato
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de convencer
Engraçado que sempre pensei nessa música como uma ode ao amor platônico. Minha mulher, ao ouvir ele cantado teve uma interpretação bem menos ingênua. Prestando atenção, até que faz sentido, a música permite perfeitamente várias interpretações...
sexta-feira, junho 09, 2006
Ontem houve um terremoto no Oiapoque e uma aluna minha, que trabalha no prédio do Banco do Brasil na Beira rio (em Macapá) disse que sentiu o prédio do BB tremeu. Veja a matéria no site da Gazeta.
Psicopatas comunitários
Depois que fui vítima de um psicopata comunitário, eu me propus não só estudar, mas também divulgar o assunto, como forma de prevenir outras pessoas para esse perigo. Quando fui ministrar uma palestra sobre o assunto na X Semana de Estudos Jurídicos, muitos me disseram que iam assistir à palestra porque estavam convivendo com psicopatas. Ao pedir mais detalhes, a maioria respondia que o susposto psicopata era uma pessoa carrancuda, insuportável, difícil de se lidar. Esse é o problema: o psicopata é justamente o oposto disso. Simpático, falador, prestativo, ele parece alguém acima de qualquer suspeita. E encanta as suas vítimas. Agora mesmo estou vendo uma pessoa ser vítima de um psicopata comunitário e, por mais que outras pessoas tentem avisar, a vítima está cega e provavelmente só vai se tocar do que está acontecendo quando o prejuízo for grande. Abaixo algumas características dos psicopatas e, mais abaixo ainda, uma história em quadrinhos que eu escrevi e o Antonio Eder desenhou sobre o assunto (clique na imagem para ver ampliada):
Características dos psicopatas:
Desembaraço, charme
Mentira patológica
Ausência de remorso ou culpa
Estilo de vida parasita
Ausência de objetivos a longo prazo
Impulsividade
Incapacidade de responsabilizar-se por suas ações
Características dos psicopatas:
Desembaraço, charme
Mentira patológica
Ausência de remorso ou culpa
Estilo de vida parasita
Ausência de objetivos a longo prazo
Impulsividade
Incapacidade de responsabilizar-se por suas ações
Estudo diz que Neanderthal não é ancestral do homem
O Homem de Neanderthal é um primo distante e não o antepassado direto do homem moderno, afirma um grupo de cientistas franceses com base na análise genética de um fóssil de criança de 100 mil anos, em um artigo publicado na edição de quarta-feira da revista Current Biology. Leia mais.
quinta-feira, junho 08, 2006
King na Arca do Velho

Stephen King nasceu e sempre morou no Maine,(estado que possui a maior quantidade de casas assombradas da América), estudou História Americana na Universidade do Maine em Orono e lá conheceu sua atual mulher Tabitha King, que incentivou a ser como ele escritora. Considerado o maior mestre do gênero no mundo ele é para deleite de muitos e desespero de outros o maior vendedor de livros da historia!
No Brasil seus livros vendem mais de 30.000 copias a cada edição e sempre alça o patamar de dos Best Sellers superando na mente do publico nomes como Poe e Lovecraft.. a cada novo livro muitas entrevistas e fãns que o buscam incessantemente além de diversas propostas do cinema para seus roteiros. Leia mais
PSICOPATAS COMANDAM O IMPÉRIO
"gangues paquistanesas admitiram ter sequestrado pessoas inocentes nas ruas e as vendido para o governo dos EUA como terroristas por até 25 mil dólares"
Paul Craig Roberts, ex-subsecretário do Tesouro: “Governo dos EUA está nas mãos de psicopatas” Leia mais
Paul Craig Roberts, ex-subsecretário do Tesouro: “Governo dos EUA está nas mãos de psicopatas” Leia mais
Conheça A Arca do velho, um dos melhores sites de culturas pop que eu já tive oportunidade de visitar.
terça-feira, junho 06, 2006

Será que sou só eu que estou achando, ou esse Super-homem do Brian Singer está a cara do Miracleman? Claro que um é loiro e o outro moreno, mas fora isso... além disso, a atmosfera é a mesma. Confira acima. Mais fotos do Super aqui.
A cidade das ruas quebradas
Está se tornando um inferno andar por Macapá. A prefeitura e o governo do estado resolveram asfaltar a cidade, mas, ao invés de fazer todo o serviço de uma vez em um só lugar, eles fazem um pouquinho aqui, um pouquinho ali... e para piorar ainda vem a CAESA quebrando ruas. Resultado: hoje fui levar minha mulher no trabalho e as crianças no colégio. Tivemos que desviar da Claudomiro de Moraes, por causa dos buracos feitos pela CAESA. Na Hildemar Maia, tivemos que desviar porque a rua estava fechada. Na volta, encontrei a Leopoldo Machado fechada. Tive que dar uma volta imensa e fui para a Padre Júlio, que estava fechada mais à frente. Planejamento e canja de galinha não fazem mal a ninguém...
segunda-feira, junho 05, 2006
Programação de cinemas
CINE SHOPPING MACAPÁ
sala 1: X-MEN 3 - O CONFRONTO FINAL, sessões: 16:30 - 19 - 21:30H
SALA 2: O CÓDIGO DA VINCI, sessões : 15:15 - 18:15 - 21:15H
CINE SANTANA
sala 1: V DE VINGANÇA, sessões: 16:15 - 19 - 21:25H
sala 2: A ERA DO GELO 2, sessão: 16:50H; MISSÃO IMPOSSÍVEL 3, sessão 19H e ESPÍRITOS, 21:20H
sala 1: X-MEN 3 - O CONFRONTO FINAL, sessões: 16:30 - 19 - 21:30H
SALA 2: O CÓDIGO DA VINCI, sessões : 15:15 - 18:15 - 21:15H
CINE SANTANA
sala 1: V DE VINGANÇA, sessões: 16:15 - 19 - 21:25H
sala 2: A ERA DO GELO 2, sessão: 16:50H; MISSÃO IMPOSSÍVEL 3, sessão 19H e ESPÍRITOS, 21:20H
domingo, junho 04, 2006

Eu sei, vão dizer que sou egocêntrico, mas, como dizia Isaac Assimov quando o acusavam disso: "Não gostou, processe-me". O henrique Magalhães, da editora Marca de Fantasia, que já publicou dois livros meus, me mandou um e-mail com um comentário de um leitor sobre o volume Watchmen e a teoria do caos:
"Li o material sobre Watchmen e a Teoria do Caos e muitas coisas que eu já pensava estavam ali detalhadas de forma que eu não conseguiria expressar. Que texto de alta qualidade, fiquei muito feliz com o material adquirido e o texto lido.
O livreto é simples e bem acabado a impressão gráfica da capa é de qualidade muito boa.
Não sei qual o seu custo de produção ou lucro que vc. tem, mas independentemente de qq coisa é bom saber que há neste país pessoas como vc. que se dedica a divulgação de quadrinhos. Saiba que vc. tem um novo admirador aqui em São Paulo.
Se possível comente com o autor do ensaio o quanto ele escreve bem e o quão detalhada é sua análise."
O relato do acidente com o avião da TAM, por Alcilene Cavalcante, uma das passageiras:
Levei o susto de estar no avião da TAM que teve problemas no pouso nessa madrugada. Não sei o que aconteceu. Vimos que os pneus estouraram e que o avião parou fora do padrão normal. Até aí tudo calmo.
O problema foi o depois. A gente vendo o avião rodeado de carros de bombeiro e não podendo sair de dentro.
A demora em nossa retirada foi o que mais assustou e impacientou naquele momento. Demora em abrirem as portas. Demora em colocarem as escadas. Demora na retirada, pois só tinham duas vans para transportar, do final da pista para o aeroporto, 154 assustados passageiros. Enquanto isso a gente vendo o avião da Varig rodando lá em cima quatro vezes esperando para pousar.
A local da cena era assustador, já sendo olhada do aeroporto. O “bichão” lá no fim da pista e os carros de bombeiros com as luzes ligadas lado. Acho que ninguém conseguiu registrar essas cenas à noite.
Susto maior tiveram as pessoas que estavam no aeroporto esperando familiares. O barulho dos pneus estourando foi grande, e as sirenes dos carros de bombeiros deixaram todos em pânico. Uma amiga que iria embarcar nesse mesmo avião me disse que funcionárias da TAM gritavam desesperadas sem saber o que tinha acontecido. Leia mais no blog do Alcilene.
Levei o susto de estar no avião da TAM que teve problemas no pouso nessa madrugada. Não sei o que aconteceu. Vimos que os pneus estouraram e que o avião parou fora do padrão normal. Até aí tudo calmo.
O problema foi o depois. A gente vendo o avião rodeado de carros de bombeiro e não podendo sair de dentro.
A demora em nossa retirada foi o que mais assustou e impacientou naquele momento. Demora em abrirem as portas. Demora em colocarem as escadas. Demora na retirada, pois só tinham duas vans para transportar, do final da pista para o aeroporto, 154 assustados passageiros. Enquanto isso a gente vendo o avião da Varig rodando lá em cima quatro vezes esperando para pousar.
A local da cena era assustador, já sendo olhada do aeroporto. O “bichão” lá no fim da pista e os carros de bombeiros com as luzes ligadas lado. Acho que ninguém conseguiu registrar essas cenas à noite.
Susto maior tiveram as pessoas que estavam no aeroporto esperando familiares. O barulho dos pneus estourando foi grande, e as sirenes dos carros de bombeiros deixaram todos em pânico. Uma amiga que iria embarcar nesse mesmo avião me disse que funcionárias da TAM gritavam desesperadas sem saber o que tinha acontecido. Leia mais no blog do Alcilene.
sábado, junho 03, 2006
V de vingança

Finalmente fomos assistir V de Vingança. A obra de Alan Moore e Dave Gibbons, na qual o filme é baseado, é considerada uma das melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos. Portanto, qualquer um que se metesse a fazer uma adaptação, deveria saber de antemão que as expectativas seriam altas. E o filme, infelizmente, não corresponde. As várias mudanças efetuadas com relação à obra original não funcionam na tela e não ajudam na narrativa. É claro que deveria haver mudanças, mas algumas dessas mudanças foram idiotas. Mudar, por exemplo, o discurso de TV de V foi um estutice. Na Hq a fala de V é um libelo contra o autoritarismo de forma geral. No filme virou um discurso contra o neoliberalismo. V também fala muito, mas esclarece pouco sobre sua ideologia política, o anarquismo. Aliás, o filme, em alguns monentos, comete o erro básico de confundir anarquismo com baderna ou caos, ou terrorismo. O melhor momento do filme é a prisão de Evey, não por coincidência o momento em que se foi mais fiel à obra de Moore. Quem não leu a história em quadrinhos, talvez goste. Na comparação com o original, o filme apanha feio.
Tudo pela fama
Astrogildo era um daqueles tipos que odeiam o anonimato. Desde criança fazia de tudo para aparecer. Certa vez foi à escola com uma melancia pendurada no pescoço. Os garotos, sempre muito afoitos por esse tipo de novidade, devoraram a melancia e nem mesmo se lembraram dele.
Quando fez 15 anos, deu uma festa de arromba à qual não apareceu ninguém. Fora absolutamente desprezado.
A partir de então passou a inventar todos os tipos de expedientes para aparecer. Bastava ver um carro de reportagem para ir lá, se exibir diante das câmeras. Tornou-se o papagaio de pirata por excelência. Qualquer foto de político ou personalidade que saísse nos jornais, lá estava ele, em segundo plano, jogando beijinhos para a mamãe.
E não se contentava apenas em aparecer. Dava entrevistas. Falava de futebol, política, religião, das estrias da Carla Peres. Mas, embora aparecesse muito, ainda era um ilustre desconhecido. Não era reconhecido nas ruas, ninguém parava para pedir seu autógrafo...
Certa vez, no médico, Astrogildo teve uma surpresa quase agradável. O doutor olhou profundamente para ele, apertou os olhos, inclinou-se:
- O senhor não é...
O coração do rapaz deu pinotes. Finalmente era reconhecido!
- O senhor não é... oh, desculpe! Confundi o senhor com o Ari Fontoura. Que bobagem a minha!
Astrogildo murxou na cadeira, desolado.A verdade pesava como chumbo: era um perfeito desconhecido. Ninguém se lembrava dele, ninguém sabia seu nome...
Bolou, então, um plano infalível. Comprou uma passagem para o Rio de Janeiro, subiu no Cristo Redentor e ameaçou pular.
Foi um sucesso. Plantão do Jornal Nacional, flashes ao vivo das outras emissoras, radio, jornal... o Brasil parou para ver o suicida. Os produtores sugeriram que o Ratinho subisse lá para salvar o rapaz, mas o barriga se revelou um inconveniente e a idéia foi abandonada.
Era a glória, a fama!
Mas ainda havia um problema. Ninguém sabia seu nome. Um dos repórteres se lembrou disso:
- Ei, qual é o seu nome?
- Astrogildo. – gritou ele, lá de cima.
- Como?
- Astrogildo.
Ninguém ouviu.
Ele se inclinou e gritou mais forte:
- Astrogildo! Meu nome é Astrogildo!
- Astronauta. Ele está dizendo que é um astronauta. – explicou Glória Maria, ao vivo. O homem é maluco mesmo, gente...
O coitado inclinou-se mais para gritar o seu nome. Nisso escorregou e despencou lá de cima. Como não tinha documentos ou alguém que o reconhecesse, morreu sem que ninguém soubesse seu nome. Tornou-se o desconhecido mais famoso do Brasil....
Quando fez 15 anos, deu uma festa de arromba à qual não apareceu ninguém. Fora absolutamente desprezado.
A partir de então passou a inventar todos os tipos de expedientes para aparecer. Bastava ver um carro de reportagem para ir lá, se exibir diante das câmeras. Tornou-se o papagaio de pirata por excelência. Qualquer foto de político ou personalidade que saísse nos jornais, lá estava ele, em segundo plano, jogando beijinhos para a mamãe.
E não se contentava apenas em aparecer. Dava entrevistas. Falava de futebol, política, religião, das estrias da Carla Peres. Mas, embora aparecesse muito, ainda era um ilustre desconhecido. Não era reconhecido nas ruas, ninguém parava para pedir seu autógrafo...
Certa vez, no médico, Astrogildo teve uma surpresa quase agradável. O doutor olhou profundamente para ele, apertou os olhos, inclinou-se:
- O senhor não é...
O coração do rapaz deu pinotes. Finalmente era reconhecido!
- O senhor não é... oh, desculpe! Confundi o senhor com o Ari Fontoura. Que bobagem a minha!
Astrogildo murxou na cadeira, desolado.A verdade pesava como chumbo: era um perfeito desconhecido. Ninguém se lembrava dele, ninguém sabia seu nome...
Bolou, então, um plano infalível. Comprou uma passagem para o Rio de Janeiro, subiu no Cristo Redentor e ameaçou pular.
Foi um sucesso. Plantão do Jornal Nacional, flashes ao vivo das outras emissoras, radio, jornal... o Brasil parou para ver o suicida. Os produtores sugeriram que o Ratinho subisse lá para salvar o rapaz, mas o barriga se revelou um inconveniente e a idéia foi abandonada.
Era a glória, a fama!
Mas ainda havia um problema. Ninguém sabia seu nome. Um dos repórteres se lembrou disso:
- Ei, qual é o seu nome?
- Astrogildo. – gritou ele, lá de cima.
- Como?
- Astrogildo.
Ninguém ouviu.
Ele se inclinou e gritou mais forte:
- Astrogildo! Meu nome é Astrogildo!
- Astronauta. Ele está dizendo que é um astronauta. – explicou Glória Maria, ao vivo. O homem é maluco mesmo, gente...
O coitado inclinou-se mais para gritar o seu nome. Nisso escorregou e despencou lá de cima. Como não tinha documentos ou alguém que o reconhecesse, morreu sem que ninguém soubesse seu nome. Tornou-se o desconhecido mais famoso do Brasil....
sexta-feira, junho 02, 2006
Pânico no aeroporto de Macapá
Alcinéa Cavalcante
Pânico no aeroporto. Mas tudo acabou bemTodos os passageiros já foram retirados da aeronave. Ninguém sofreu nada além do susto. Mas a pista do aeroporto internacional de Macapá está interditada para pousos e decolagens. O avião da Varig, que deveria pousar por volta de 1h30, teve que retornar a Belém.A pista só será liberada depois que forem trocados os pneus da aeronave da TAM para que ela possa ser retirada do meio da pista.
Quem estava no aeroporto e viu o pouso do avião da TAM viveu momentos de medo e insegurança. Estas pessoas contaram que logo ao pousar, um dos pneus estourou e em seguida os outros três, provocando um barulho assustador. "Saiu muita fumaça e a gente pensou o pior", disse um motorista.Funcionários da TAM, sem saber direito o que se passava, se desesperaram. Uma funcionária entrou na loja da TAM aos gritos pedindo que fosse acionado o Corpo de Bombeiros. A guarnição do CB que dá plantão no aeroporto custou a chegar até onde a aeronave estava. O desespero dos funcionários e a demora dos bombeiros mostra que o aeroporto de Macapá não está preparado para ocorrências fora do normal.Não houve pânico dentro do avião. Passageiros contaram que estranharam o avião pousar no meio da pista - e não no início -, tiveram a sensação que um esforço grande estava sendo feito para frear a aeronave. "
De repente a gente ouvia um barulho estranho, mas não apavorante, e tinha a impressão que o avião estava passando por lombadas. Acho que era na hora que os pneus estavam estourando", contou uma passageira.Quando a aeronave parou, o comandante se dirigiu aos passageiros informando que houve um pequeno problema e pediu que todos permanecessem em seus lugares. Passados uns quinze minutos os passageiros começaram a se irritar, ficaram nervosos por causa do cheiro forte de combustível e a presença de carros de bombeiros em volta da aeronave e exigiam que as portas fossem abertas para que pudessem sair. "Ficamos mais de meia hora nesse sufoco", contou um passageiro.Do lado de fora, havia pânico. "O barulho dos pneus estourando foi horrível, depois a fumaça, funcionários da TAM gritando, o avião parado no meio da pista e cercado por carros de bombeiros. É uma imagem chocante", disse Daniel, um rapaz que foi ao aeroporto buscar uma amiga que chegou neste vôo.De dentro do avião os passageiros telefonavam para os parentes para saber o que estava realmente acontecendo e pedindo que eles pressionassem a TAM a tirá-los logo dali. Tentaram também acionar a imprensa, mas pelo horário, foi difícil encontrar redações funcionando.Minha irmã Alcilene Cavalcante, do blog Repiquete, estava neste vôo. Estavam também o piloto Carlos Lima, o Carlão, e os deputados federais Davi Alcolumbre, Eduardo Seabra e Hélio Esteves.Sempre de bom humor, Davi Alcolumbre começou a fazer piadas sobre a "barbeiragem" do piloto e pedir ao Carlão que assumisse o comando da aeronave.
Fonte: Blog da Alcinea Cavalcante.
Pânico no aeroporto. Mas tudo acabou bemTodos os passageiros já foram retirados da aeronave. Ninguém sofreu nada além do susto. Mas a pista do aeroporto internacional de Macapá está interditada para pousos e decolagens. O avião da Varig, que deveria pousar por volta de 1h30, teve que retornar a Belém.A pista só será liberada depois que forem trocados os pneus da aeronave da TAM para que ela possa ser retirada do meio da pista.
Quem estava no aeroporto e viu o pouso do avião da TAM viveu momentos de medo e insegurança. Estas pessoas contaram que logo ao pousar, um dos pneus estourou e em seguida os outros três, provocando um barulho assustador. "Saiu muita fumaça e a gente pensou o pior", disse um motorista.Funcionários da TAM, sem saber direito o que se passava, se desesperaram. Uma funcionária entrou na loja da TAM aos gritos pedindo que fosse acionado o Corpo de Bombeiros. A guarnição do CB que dá plantão no aeroporto custou a chegar até onde a aeronave estava. O desespero dos funcionários e a demora dos bombeiros mostra que o aeroporto de Macapá não está preparado para ocorrências fora do normal.Não houve pânico dentro do avião. Passageiros contaram que estranharam o avião pousar no meio da pista - e não no início -, tiveram a sensação que um esforço grande estava sendo feito para frear a aeronave. "
De repente a gente ouvia um barulho estranho, mas não apavorante, e tinha a impressão que o avião estava passando por lombadas. Acho que era na hora que os pneus estavam estourando", contou uma passageira.Quando a aeronave parou, o comandante se dirigiu aos passageiros informando que houve um pequeno problema e pediu que todos permanecessem em seus lugares. Passados uns quinze minutos os passageiros começaram a se irritar, ficaram nervosos por causa do cheiro forte de combustível e a presença de carros de bombeiros em volta da aeronave e exigiam que as portas fossem abertas para que pudessem sair. "Ficamos mais de meia hora nesse sufoco", contou um passageiro.Do lado de fora, havia pânico. "O barulho dos pneus estourando foi horrível, depois a fumaça, funcionários da TAM gritando, o avião parado no meio da pista e cercado por carros de bombeiros. É uma imagem chocante", disse Daniel, um rapaz que foi ao aeroporto buscar uma amiga que chegou neste vôo.De dentro do avião os passageiros telefonavam para os parentes para saber o que estava realmente acontecendo e pedindo que eles pressionassem a TAM a tirá-los logo dali. Tentaram também acionar a imprensa, mas pelo horário, foi difícil encontrar redações funcionando.Minha irmã Alcilene Cavalcante, do blog Repiquete, estava neste vôo. Estavam também o piloto Carlos Lima, o Carlão, e os deputados federais Davi Alcolumbre, Eduardo Seabra e Hélio Esteves.Sempre de bom humor, Davi Alcolumbre começou a fazer piadas sobre a "barbeiragem" do piloto e pedir ao Carlão que assumisse o comando da aeronave.
Fonte: Blog da Alcinea Cavalcante.
quinta-feira, junho 01, 2006
E continuam quebrando a Claudomiro de Moraes! É a rua principal e, em alguns trechos, única, para chegar em casa. Da última vez, passaram dois dias com um lado da pista interditado (sem uma única placa de identificação: um carro caiu no buraco). Depois tamparam como o nariz deles: só jogaram um monte de terra e fizeram uma lombada de terra e lama de quase um metro. O carro sobe e cai. Virou uma verdadeira armadilha para carros baixos. Vou ver se tiro uma foto e coloco aqui.
Os 6 (seis) VÍRUS que atualmente circulam no ORKUT.
Se vc receber qualquer um desses scraps, APAGUE - DELETE - Não abra o LINK.
VIRUS 1 - (Dá uma olhada nas fotos da nossa festa, ficaram ótimas)
VIRUS 2 - (Olha, acho que vi sua foto na internet, clique no link e veja onde vi)
VIRUS 3 - (Andam falando mal de vc nessa comunidade. Clique no link e veja o queandam falando de vc)
VIRUS 4 - (Profile de Jacinto Leite Aquino Rego, pedindo para ser adicionado, seadicioná-lo, terá todas as SENHAS do seu computador copiadas)
VIRUS 5 - (Olha a comunidade que fiz pra vc, + o link)
VIRUS 6 - (Copa do Mundo 2006...+ Link) - destrói o Setor Zero do disco rígido doseu computador.
Comentário: Como dizem os adolescentes: fala sério! Quem adicionar o Jacinto Leite Aquino Rego merece mesmo um vírus!
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Comentário: Como dizem os adolescentes: fala sério! Quem adicionar o Jacinto Leite Aquino Rego merece mesmo um vírus!
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