sábado, maio 24, 2008

Irresponsabilidade no trânsito


Fomos assistir Indiana Jones. No caminho, um susto e tanto! Eu ia atravessar a Santos Dumond, que é preferencial. Tinha um carro do outro lado, que também ia atravessar reto. Na hora em que engatamos a primeira, apareceu uma moto, vinda do outro lado da rua, querendo fazer a conversão para a esquerda. Ou seja, ali, de todos os veículos envolvidos, a moto era a que tinha menos preferência. Embora fosse dobrar à esquerda, a moto avançou pela direita, cortou a frente do carro que estava do lado e surgiu na minha frente, quando eu já estava no meio da Santos Dumond! Tive que frear com tudo para não atropelar a moto! Fiquei com o coração na mão, mas o motoqueiro, um mototaxista com passageiro na garupa, seguiu caminho, despreocupado, feliz da vida depois da barberagem que fez.

Ontem, na entrada do Zerão, uma moto avançou a preferencial e bateu num carro que trafegava na Claudomiro de Moraes. Não parei para olhar, mas pelo impacto na porta do carro, imagino o que deve ter acontecido ao motoqueiro. Dia desses, deparei com outro acidente, muito parecido, na Leopoldo Machado: uma moto avançou a preferencial e foi atropelada por um carro.

Nessa mesma rua, dia desses, uma moto cortou a minha frente para entrar em uma loja. Tive que parar totalmente o carro para não bater. Como buzinei, o motoqueiro ainda saiu me xingando.

Macapá é a cidade brasileira com maior número de acidentes de trânsitos e, em quase todos os acidentes, há uma moto envolvida. Não é de se admirar: as motos avançam sinal vermelho, não respeitam preferencial, andam à esquerda, mesmo quando vão dobrar à direita, não sinalizam manobras... Muitos dos que fazem isso são mototaxistas e, assim, não só colocam sua vida em risco, como ainda praticamente condenam seus passageiros à morte.
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