quarta-feira, dezembro 16, 2009

Um terror semiótico

Ontem foi o segundo dia da II Mostra de Design do Centro de Ensino Superior do Amapá - CEAP - e dia de apresentação de trabalhos. Entre os vários trabalhos apresentados para mim, se destacou um para a disciplina Semiótica. A ideia era que os alunos escolhecem um conceito semiótico e fizessem uma exposição demonstrando esse conceito na prática.
O grupo composto por Elieser Lima, Izabela Furtado, Moara Negreiros, Rogério Araújo, Vinicius da Silva, Camila Diniz, Lucy Anne Dornelas e Mayara Souza optou por trabalhar o conceito de “qualisignos”.
Os qualisignos se relacionam à experiência sensível que temos com os signos. É uma experiência sígnica primária, pré-reflexiva e, até mesmo instintiva e sentimental.
O grupo escolheu demonstrar o conceito de qualisigno e, ao mesmo tempo, homenagear o cinema de terror. Num filme desse tipo, o qualisigno pode ser considerado o medo que a película nos provoca. E medo foi o que não faltou entre os visitantes do trabalho, que aconteceu no bosque do CEAP. Foi um sucesso tão grande que se formaram filas imensas do lado de fora (só entravam de 7 em 7). Confira abaixo algumas fotos dessa assustadora experiência sígnica.
Muita gente do lado de fora, na fila para entrar.

Antes de entrar na exposição em si, os visitantes eram levados a uma ante-sala, onde eram explicados alguns conceitos semióticos básicos e o objetivo do trabalho. Claro que quem explicava era uma "zumbi"... Lá dentro, mais zumbis.
Freddy Krueger mostrou que os qualisignos podem estar nos piores pesadelos.

O Chamado: Uma mulher morta saindo de um poço botou medo nos visitantes.

Não era Sexta-feira, mas Jason estava presente.

1 comentário:

Por Felícia Bastos disse...

Parabéns aos alunos, trabalho bem executado.