Os criminosos nazistas iam preferencialmente para a
Argentina. O país recebeu cerca de 300 criminosos de guerra. O governo de Peron
tolerava o ingresso de nazistas e os empregava em fábricas. Além
disso, quando eles eram descobertos, o governo evitava extraditá-los para
locais em que pudessem ser julgados.
A relação da argentina com os nazistas sempre foi
ambigua. O país declarou guerra à Alemanha em 1945, só quando teve certeza de
que o país perderia a guerra, mas sempre manteve boas relações com os alemães.
O fluxo de entrada maior foi entre 1947 e 1948. Entre os
criminosos que se refugiaram na Argentina estão Klaus Barbie e Adolf Eichmann,
o burocrata que organizava as rotas de trens que seguiam para os campos de
concentração.
O Brasil também acabou servindo de refúgio para nazistas
fugitivos. Entre eles Franz Stangl, comandante dos campos de extermínio de
Treblinka e Sobidor, que veio para São Paulo e trabalhou durante anos numa
fábrica da Volkswagen. Preso em uma operação que contou com a participação de
Simon Wiesenthal, o caçador de nazistas, Stangl foi extraditado para a Alemanha
e morreu na prisão, em 1970, depois de sentenciado à prisão perpétua.
Outro nazista famoso que se escondeu no Brasil foi o
médico Josef Menguele.
Sem comentários:
Enviar um comentário