A série Os
sobrinhos do capitão surgiu nos quadrinhos quando o empresário William
Randolph Hearst, dono do New York Journal, encomendou ao cartunista Rudolf
Dirks uma história com dois meninos endiabrados no estilo da série alemã Max e
Moritz, que ele comprara quando criança em uma viagem à Europa.
Dirks criou a série Katzenjammer
Kids, algo como os garotos ressaca, chamados no Brasil de Os sobrinhos do
Capitão. Nela, são apresentados dois gêmeos, Hanz, de cabelos escuros, e Fritz,
de cabelos claros, que passam o dia fazendo traquinagens. A mãe dos dois
pestinhas, Dona Chucrutz acha que tem dois anjinhos em casa e passa o dia
fazendo deliciosas tortas para os dois.
As vítimas inevitáveis
da arte dos garotos são o Capitão e inspetor escolar. Esses dois malandros
gostariam de passar o tempo vadiando, mas acabam gastando metade do dia
castigando os gêmeos e a outra metade sendo vítimas deles.
A série, que estreou
no suplemento dominical do Journal no dia 12 de dezembro de 1897 e foi a
primeira tira dos comics a usar o recurso dos balões.
Em 1898, um ano depois de sua criação, os personagens já
ganharam um curta-metragem. Em 1918 os pestinhas estrearam no cinema com uma
série de 16 episódios curtos. Como aquela era a época do cinema mudo, o diretor
optou por uma solução curiosa: os personagens falavam através de balões, como
nos quadrinhos.
Em 1938 os
personagens ganharam uma série animada falada, pela Metro-Goldwyn-Mayer,
dirigida, entre outros, por William Hanna (que mais tarde se juntaria a Joseph
Barbera para criar o estúdio Hanna-Barbera).
Essa segunda série não fez muito sucesso e foi cancelada depois de 15
episódios.
Os
endiabrados garotos só voltaram ao mundo da animação na década de 1970 pela
Filmation.
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