Se há um desenho animado que soube explorar a associação entre a ficção científica e o velho Oeste, foi Brave Star.
Lançado em 1987, o desenho se passava no planeta Novo Texas, no século XXII. Brave Star, o xerife do local, é um índio americano que protege o local usando os poderes dos “animais-espíritos”: Olhos de Falcão; os ouvidos de Lobo; a força do Urso e a velocidade do Puma. O seu companheiro é um cavalo cibernético que, quando não está transportando o xerife, fica sob duas patas, fala e atira com uma arma de energia. No original o cavalo se chamava Thirty e a arma Sarah Jane. No Brasil o nome do cavalo foi traduzido como Furacão e sua arma como Trabuco.
Último desenho produzido pela Filmation, a atração se destacava principalmente pelos cenários, que remetiam diretamente aos melhores ilustradores de ficção-científica. Se os cenários eram reproduzidos com técnica realista, os personagens, com exceção do protagonista, eram no geral caricatos. A história era bem escrita, com bom aproveitamento do cenário de faroeste sci-fi.
O personagem só teve uma temporada, com 65 episódios, apesar do sucesso. A razão foi o fechamento da produtora Filmation.
No Brasil o herói fez tanto sucesso que ganhou um gibi, publicado pela editora Abril. No começo a revista publicava material da revista italiana Masters of The Universe e Il Team Dell´avventura, mas a partir do número 3 começou a publicar HQs produzidas no Brasil, pela equipe da Abril. Até mesmo Mozart Couto chegou a desenhar histórias.
Sem comentários:
Enviar um comentário