sábado, julho 13, 2024

Capitão América – Se houver amanhã

 


Na trama criada por JM DeMatteis e Mike Zeck para o encontro do Capitão América com Deathlok, no ano de 1986, uma organização criminosa lançara um plano de extermínio de super-heróis. Esses foram enviados para dimensões separadas, onde acabaram sendo mortos. Como resultado, a Terra se tornou uma distopia.

No número 289 da revista Capitain America, o sentinela da liberdade volta para 1986 para tentar impedir que isso aconteça.

O Capitão precisa impedir um plano para matar todos os super-heróis. 


O plano já está em execução, então ele não pode pedir ou contar com o auxílio de nenhum grupo de heróis. Nessa época, o Capitão era um herói fodão, que sozinho conseguia salvar o mundo.

A sequência mais interessante é quando entra na sede da organização e precisa destruir gerador que transportará todos os heróis para as dimensões paralelas. O meio de defesa são raios psíquicos, que cavam as profundezas do inconsciente e projetam horrores aos quais nenhuma mente resiste.

Mike Zeck faz toda uma sequência em um único quadro. 


A sequência era JM DeMatteis exercitando a profundidade psicológica que o tornaria célebre anos depois com Mooshadow e A útlima caçada de Kraven.

Por outro, lado, Zeck se mostra extremamente competente e criativo nos desenhos. Ele, por exemplo, usa um quadro só para mostrar todo uma sequencia de ação impressionante, com o Capitão se movimentando ao redor de um robô.

A edição trazia uma história imaginária. 


Uma curiosidade é que a edição americana trazia uma história, curta, imaginária, na qual Bernie torna-se uma super-heroina, Bernie America.

A capa de Watson. 


 A Abril cortou essa HQ e, como a capa fazia referência a ela, a solução foi encomendarem uma capa original para o artista brasileiro Watson, que fez um belo trabalho.

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