domingo, setembro 15, 2024

Quais foram as descobertas da ciência nazista?

 


Até há pouco tempo, achava-se que as experiências nazistas em campos de concentração eram apenas demonstrações de sadismo, sem qualquer tipo de metodologia científica que tornasse os resultados válidos. No entanto, pesquisa recente, realizado pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, mostra que os nazistas avançaram em diversas áreas.
As pesquisas sobre hipotermia (efeito do frio sobre o corpo humano), por exemplo, só puderam avançar graças à total falta de ética dos cientistas nazis. Eles colocavam prisioneiros em banheiras repletas de gelo para saber quanto tempo uma pessoa aguentava em frio extremo e o que melhorava a expectativa de vida, uma pesquisa importante em vista dos aviadores alemães que caiam nos mares gelados do norte da Europa. Eles descobriram, por exemplo, que protegendo o pescoço, aumentavam a chance de sobrevivência, razão pela qual os coletes salva-vidas a partir de então passaram a ter uma proteção para o pescoço.
Além disso, os nazistas fizeram pesquisas importantes, relacionando, estatisticamente, o cigarro com o câncer de pulmão.
Na área de anatomia, os alemães eram os únicos que tinham a possibilidade de dissecar pessoas vivas para ver como funcionava o organismo. Sigmund Rascher, responsável pelo campo de concentração de Dachau, dizia que era o único que de fato conhecia a fisiologia humana, pois “fazia experiências com homens, e não com ratos”.

A grande questão é se temos autorização ética para usar os resultados dessas pesquisas.  

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