quarta-feira, agosto 30, 2017

Quem planejou o atentado contra Hitler?


Foram os próprios oficiais alemães. Quando Hitler chegou ao poder, ele fez um acordo implícito com a aristocracia militar, mas esse acordo chegaria ao fim com a iminência da derrota alemã. A invasão dos aliados na Normandia fora a gota da d´água. Duas semanas depois desse fato, ele fez uma refeição com os marechais von Rundstedt e Erwin Rommel, no seu quartel-general nas proximidades de Margival, na Fraça. Desconfiado, Hitler primeiro esperou que todos provassem a comida. Quando saiu do encontro, Rommel comentou com o general Speidel que se Hitler não começasse uma negociação para uma cessar fogo no ocidente, eles teriam que agir.
A situação, de fato, era desesperadora. Os ingleses e americanos avançavam pelo Ocidente e, no Oriente, as tropas russas avançavam na direção de Berlim com fúria avassaladora.
Logo ficou claro que Hitler não negociaria com os aliados. Para ele, só existia a vitória ou a destruição da Alemanha. A única maneira de reverter a situação era matar o fuhrer.Assim um pequeno grupo de conspiradores, todos militares, entrou em ação.
O escolhido para dar encaminhamento ao plano foi  o Conde Von Stauffenberg, um mutilado de guerra.
No dia 20 de julho de 1944, ele compareceu a uma reunião no QG do Front Oriental. Levava consigo duas bombas com um mecanismo que, uma vez acionado, provocariam uma grande destruição. Ele entrou em uma sala e armou a primeira bomba. Mas o medo de ser descoberto fez com que ele desistisse de armar a segunda.
Em seguida, Von Stauffenberg entrou na sala onde estava Hitler e seu Estado-Maior, em pé, ao redor de uma mesa, sobre o qual se encontrava um mapa. O conde colocou a mala na qual estava a bomba ao lado de Hitler, no chão, e saiu.
A bomba explodiu como esperado e parecia impossível que o fuhrer tivesse sobrevivido. Mas foi isso que aconteceu. Apesar de estar ao lado da bomba, ele, aparentemente, foi protegido pela mesa. Havia 24 pessoas na sala. Onze delas sairam gravemente feridos e alguns morreram nos dias seguintes, mas Hitler teve apenas escoriações leves.

Comentando o caso com o ditador Benito Mussolini, o Führer disse-lhe que o episódio o convencera de que estava destinado a continuar em sua grande causa. 

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