Grant Morrison é um dos caras mais malucos da
indústria dos quadrinhos americanos. Se ele faz coisas loucas com personagens
consagrados, a exemplo do Coringa batendo na bunda do Batman, o que ele faria
com um personagem criado por ele? Bom exemplo disso é Marvel Boy, minissérie em
seis capítulos publicada pela Marvel no ano de 2000.
Na história, uma nave Kree é abatida por um vilão,
Dr. Midas (um homem cujo poder é transformar tudo em vantagem pessoal) e apenas
um de seus tripulantes sobrevive, um rapaz geneticamente modificado a partir do
DNA de baratas. Noh-Varr oscila entre herói e vilão, sendo caçado pela Shield e
pelo vilão enquanto evita que a Terra seja dominadas por uma invasão
extraterrestre.
Morrison não economiza nas ideias pouco
convencionais: de saliva com nano robôs a uma entidade extraterrestre que é uma
corporação com métodos agressivos. Aliás, esse é o melhor capítulo. Morrison
imagina um ser que é uma ideia que infecta pessoas ao mesmo tempo que utiliza
os recursos do planeta até eles se exaurirem. Aliás, a forma como o Marvel boy
o derrota é realmente muito bem bolada.
A série ganha também com os desenhos de J. Jones. O
cara é um dos melhores do mercado americano e trabalha muito bem tanto com ação
quanto com a ficção científica.
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