A Enterprise persegue uma nave roubada da
federação. Quando o raio trator é acionado, os ladrões preferem acelerar ainda
mais ao invés de se entregarem, o que acaba provocar a destruição da pequena
nave. Quando os ladrões são teleportados para dentro da Enterprise, descobre se
que trata-se de um grupo de hippies em busca de um planeta paradisíaco. Entre
eles há o filho de um embaixador e é necessário trata-lo com o máximo de
cuidado para não provocar um incidente diplomático.
Esse é o mote de “Em busca do Éden”, episódio
da terceira temporada de Jornada nas Estrelas, episódio escrito por DC Fontana
e reescrito em partes por Arthur Singer e Fred Freiberger.
A situação se complica quando McCoy descobre
que o líder do grupo é vetor de uma doença altamente contagiosa e complica
ainda mais quando o grupo resolve sequestrar a Enterprise com o objetivo de
chegar ao Éden e para isso entram em território romulano. Ou seja, é um
daqueles episódios em que os perigos vão se acumulando.
Um dos destaques do episódio é Tcheckov, que
foi companheiro na academia de uma das hippies, o que providencia ao expectador
conhecer um pouco de seu passado. Os dois aliás eram apaixonados e acabaram se
separando por incompatibilidade. Ele era muito certinho, enquanto ela se
destacava por driblar as regras e contestar a autoridade e o sistema. Detalhe: no
roteiro original de DC Fontana, o personagem desenvolvido era McCoy.
Uma curiosidade é que as músicas cantadas
pelo personagem hippie Adam foram criadas pelo ator que o interpretava, Charles
Napier.
Esse é mais um episódio que parece refletir
sobre a impossibilidade de um paraíso ou de como a ideia de paraíso pode ser
prejudicial. Neste caso entretanto é acrescido da questão dos integrantes de um
grupo que seguem de forma fanática um líder e como isso pode ser perigoso.
Curiosamente, Spock é o único personagem que parece entender o grupo e suas
aspirações. É também o único a acreditar de fato na possibilidade de encontrar
um paraíso. Isso é curioso porque Spock é o mais racional de toda a tripulação.
Esse aspecto dá mais profundidade ao personagens.
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